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Estado de Minas

Kassab nega impor condi��es para alian�a do PSD com PSDB


postado em 17/10/2011 10:17 / atualizado em 17/10/2011 10:22

Ap�s o governador Geraldo Alckmin ter defendido a alian�a PSD-PSDB na elei��o para a Prefeitura em 2012, o prefeito de S�o Paulo, Gilberto Kassab, negou que a indica��o do candidato seja a condi��o para fechar a alian�a. A c�pula tucana quer selar o acordo com o PSD, mas vai colocar na mesa o tempo de TV da legenda para barganhar a cabe�a de chapa.

“� natural que todos tenham suas expectativas. Mas quando um partido coloca condi��es para fazer uma alian�a � um mau come�o” disse o prefeito ao Estado, ao ser questionado se o PSD insistir� na cabe�a de chapa. Kassab quer que em 2012 o PSDB apoie o seu candidato - o vice governador Guilherme Afif Domingos ou o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles - em troca de uma alian�a pela reelei��o de Alckmin em 2014.

Mas, no Pal�cio dos Bandeirantes, a orienta��o � costurar at� mar�o o maior n�mero de apoios para engordar o tempo de TV, aumentar o cacife do PSDB e oferecer a Kassab o cargo de vice. Para a articula��o funcionar, Alckmin quer postergar as pr�vias tucanas para o primeiro trimestre de 2012, de modo que o “jogo possa ser jogado at� l�”. A estrat�gia enfrenta a resist�ncia de pr�-candidatos do PSDB que exigem a disputa em dezembro.

“O governador tamb�m manifestou essa expectativa (da alian�a PSD-PSDB). Entendo, antes de mais nada, que precisamos trabalhar pela alian�a. Num segundo momento, vamos decidir quem s�o os melhores candidatos dessa alian�a”, afirmou Kassab, que disse ter “profundo respeito pelos que j� apresentaram seus nomes, inclusive para disputar as pr�vias no PSDB”.

Ao defender a alian�a na sexta-feira, Alckmin tamb�m n�o falou em nomes: “Estamos abertos para construirmos todos juntos uma grande alian�a em torno de uma proposta para S�o Paulo, independentemente de nomes”.

Hoje, o PSDB tem quatro pr�-candidatos, mas nenhum empolga a c�pula do partido, apesar da predile��o de Alckmin pelo secret�rio Bruno Covas (Meio Ambiente). Os outros pr�-candidatos s�o Andrea Matarazzo (Cultura), Jos� An�bal (Energia) e o deputado Ricardo Tripoli.

Apesar do fantasma da elei��o de 2008, quando Alckmin foi derrotado por Kassab, a tese da alian�a PSD-PSDB ganhou for�a entre aliados do governador.

H� dez dias, Alckmin encontrou-se, separadamente, com o ex-governador Alberto Goldman e com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, com quem discutiu a alian�a. Ouviu os argumentos a favor do acordo e o risco de que uma derrota na Prefeitura enfraqueceria ainda mais o PSDB, cuja situa��o � bastante fr�gil pelo resto do Pa�s.

Moeda

Alckmin corre agora para costurar o arco de alian�as que dar� peso ao partido na negocia��o com o PSD. De sa�da, o PSDB j� tem garantidos 4min06s, por dia, no hor�rio eleitoral gratuito de 2012 - dois ter�os s�o calculados com base na bancada eleita para a C�mara em 2010 e um ter�o, rateado entre os partidos com candidato. Por enquanto, o PSD, por n�o ter eleito deputado, n�o tem tempo de TV.

Alckmin tem um caderno com a capa do Santos, no qual costuma anotar as prov�veis configura��es partid�rias em 2012. Ele e os principais interlocutores no pal�cio consultam uma tabela com o cabe�alho: “Tempo TV - Partidos”, presente nas principais reuni�es para discutir pol�tica. Detalhe: a distribui��o do tempo de TV que consta da tabela tucana n�o est� correta.

O PSDB aposta na alian�a com DEM, PP e PSB. Amarrou os tr�s partidos com cargos no governo e amea�a retaliar quem n�o apoiar a legenda. Os tucanos dizem ter garantias da c�pula do DEM, refor�adas em almo�o recente no Pal�cio dos Bandeirantes. Al�m da participa��o no governo, foi colocado na mesa o apoio em Salvador � candidatura de ACM Neto em 2012 ou 2014.

Ocorre que o DEM flerta com o PMDB, do pr�-candidato Gabriel Chalita. O vice-presidente Michel Temer (PMDB) reuniu-se com o presidente da legenda, Jos� Agripino, para tratar da alian�a, que tamb�m passa pelo apoio em Salvador e no Rio Grande do Norte na reelei��o da governadora Rosalba Ciarlini.

Temer tamb�m quer o PP no projeto de Chalita. Em conversas com o presidente do partido, Francisco Dornelles, foi dito que a sigla n�o est� compromissada com o PSDB, embora tenha obtido dos tucanos a presid�ncia da CDHU em troca do apoio na elei��o de 2012.

Mas a alian�a que mais preocupa o Pal�cio dos Bandeirantes � com o PSB. O presidente do partido, o governador Eduardo Campos (PE) reuniu-se neste final de semana com Kassab, com quem tem compromisso de apoio na elei��o paulistana.

Alckmin, entretanto, aposta num acordo com o PSB. Disse isso a Campos em conversa recente. Entrou pessoalmente na negocia��o a favor da indica��o da m�e de Campos, Ana Arraes, para a vaga no TCU. Nomeou o presidente estadual da legenda, M�rcio Fran�a, secret�rio de Turismo em troca de apoio em 2012.

Al�m disso, os tucanos, cientes de que Campos quer aumentar a sua influ�ncia na regi�o Sudeste, sinalizaram com o apoio a candidatos do PSB nas cidades paulistas de Campinas, S�o Jos� do Rio Preto e Carapicu�ba.

Embora Campos j� tenha anunciado publicamente a inten��o de caminhar com o PSD, os tucanos dizem n�o fazer sentido a legenda abrir m�o de uma alian�a em S�o Paulo, que pode durar at� 2014, “por uma aventura” em 2012. A n�o ser que PSD e PSDB estejam unidos na disputa.


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