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Estado de Minas

Bilhete liga esquema no Esporte a governador do DF


postado em 19/10/2011 14:04

O depoimento de uma testemunha, narrando em detalhes como teria entregue R$ 256 mil de propina a Agnelo Queiroz, em agosto de 2007, e um bilhete encontrado na casa do policial militar Jo�o Dias Ferreira, dono da ONG Febrak (Federa��o Brasiliense de Kung Fu), manuscrito "300 mil Agnelo", ligam o esquema de desvio de dinheiro do programa Segundo Tempo, do Minist�rio do Esporte, ao atual governador do Distrito Federal e ex-ministro do Esporte.

Por conta desses ind�cios, dos depoimentos e das acusa��es formalizadas, o inqu�rito iniciado pela Pol�cia Civil, na Opera��o Shaolin, em abril passado, e que envolve Agnelo Queiroz saiu da Justi�a Federal e foi encaminhado na ter�a-feira da semana passada para o Superior Tribunal de Justi�a (STJ), como noticiou nesta quarta-feira o jornal Folha de S. Paulo. Agnelo Queiroz tem foro privilegiado. No STJ, o processo tramitar� sob a relatoria do ministro Cesar Asfor Rocha.

No inqu�rito da Opera��o Shaolin, a testemunha Geraldo Nascimento de Andrade disse ao delegado Giancarlos Zuliani que sacou nos dias 7 e 8 de agosto de 2007 cerca de R$ 330 mil em uma ag�ncia do Banco de Bras�lia (BRB). A testemunha disse que colocou R$ 256 mil numa mochila e participou pessoalmente de uma opera��o de entrega do dinheiro, na cidade sat�lite de Sobradinho, a Agnelo Queiroz. Ele disse ainda que Eduardo Pereira Tomaz, assessor do PM Jo�o Dias nos projetos do Segundo Tempo que recebiam o dinheiro p�blico, presenciou tudo.

Segundo Nascimento, Eduardo entregou a mochila com o dinheiro a um homem que estava dentro de um carro preto. "O local onde ocorreu a suposta entrega possu�a boa ilumina��o, raz�o pela qual o declarante pode afirmar com convic��o que Agnelo Queiroz foi a pessoa que recebeu a mochila contendo R$ 256 mil", diz o relat�rio da pol�cia, assinado pelo delegado Giancarlos Zuliani Jr.

Segundo o depoimento, o ex-ministro teria despejado o dinheiro no ch�o do carro, conferido e separado R$ 1 mil que foram dados a Eduardo como gorjeta. Em reportagem publicada em maio passado, a revista �poca, teve acesso ao inqu�rito e detalhou as acusa��es que agora est�o no STJ.


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