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Estado de Minas

Atua��o do Brasil na �frica resgata a paz e a ordem


postado em 13/11/2011 07:42

Os frutos pol�ticos da intensa atua��o do Brasil na �frica j� come�am a ser colhidos pelo pa�s perante a comunidade internacional. Depois de experi�ncias bem-sucedidas em alguns pa�ses do continente africano, o Brasil foi escolhido pela Guin�-Bissau – com �ndice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,2 e expectativa de vida de apenas 46 anos – para presidir, em 2007, a Comiss�o de Consolida��o da Paz (CCP) das Na��es Unidas do pa�s, devastado por seguidas guerras civis. O governo brasileiro n�o s� aceitou a primeira miss�o como o desafio de reformular, dois anos depois, todas as for�as de seguran�a do parceiro africano, onde existiam nove ag�ncias policiais para 1, 4 milh�o de habitantes. Uma desorganiza��o que preocupava, especialmente diante da constata��o pelas Na��es Unidas de que 50% de toda a droga apreendida na Europa tinha como rota pa�ses da costa ocidental africana, entre eles a pequena Guin�.

O embaixador do Brasil naquele pa�s, Jorge Kadri, explicou que o governo brasileiro j� investiu mais de US$ 20 milh�es na parceria e, periodicamente, ainda faz a doa��o de US$ 8 milh�es em antivirais e preservativos para combate � aids. Kadri disse que a coopera��o com a Guin�-Bissau partiu de uma demanda do pr�prio pa�s africano e assim t�m sido desenvolvidos os 20 projetos em execu��o pelos brasileiros nas �reas de educa��o, sa�de, capacita��o e direitos humanos, entre outros.

Para ele, a pol�tica do Brasil para a �frica n�o prev� um retorno econ�mico a curto prazo e tem como marca a coopera��o “fraterna, generosa, com os mais carentes”. “As a��es brasileiras fortalecem o Estado, al�m de preparar o terreno para que ele ocupe espa�o entre os maiores do mundo, com assento no Conselho de Seguran�a”, defende Kadri. As rela��es entre Brasil e Guin�-Bissau se estreitaram especialmente a partir de 2007, quando o ent�o presidente Jo�o Bernardo Nino Vieira, assassinado em 2009, veio ao Brasil pedir a colabora��o.

M�O DUPLA

Engana-se quem imagina que a coopera��o com o pequeno pa�s africano seja uma via de m�o �nica. O delegado da Pol�cia Federal Getulio Bezerra Santos, coordenador do Projeto de Coopera��o para Capacita��o das For�as de Seguran�a, diz que o trabalho de capacita��o das ag�ncias de pol�cia tem servido para a corpora��o brasileira como um “grande aprendizado”. “Nosso trabalho � muito bem-aceito em Guin�-Bissau e de grande import�ncia quando levada em considera��o a import�ncia de uniformiza��o das t�cnicas policias para o combate ao crime organizado na comunidade internacional”, explica.

Santos diz que o centro, que entra em funcionamento na pr�xima semana, vai servir tamb�m como um polo regional para difundir conhecimento para outros pa�ses do continente, por meio dos diversos treinamentos. Atendendo a demanda do pa�s, os primeiro cursos ser�o para treinamento da policiamento de tr�nsito da Pol�cia de Ordem P�blica (POP) de intelig�ncia para a Pol�cia Judici�ria e Servi�o de Informa��o do Estado. Al�m disso, os instrutores da centro de forma��o dar�o aulas de defesa pessoal.


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