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Estado de Minas

Depois da demiss�o de Lupi, Planalto prepara a reestrutura��o de quatro minist�rios

Base aliada j� apresenta as listas de reivindica��es


postado em 06/12/2011 06:00 / atualizado em 06/12/2011 07:11

Sexto demitido por denúncias, Lupi (D) deixa reunião do PDT com o secretário-executivo Manoel Dias (foto: Sérgio Dias/Folhapress)
Sexto demitido por den�ncias, Lupi (D) deixa reuni�o do PDT com o secret�rio-executivo Manoel Dias (foto: S�rgio Dias/Folhapress)

 

Em meio a aliados famintos e descontentes, a presidente Dilma Rousseff ter� que conciliar na primeira reforma ministerial oficial de seu governo a solu��o de problemas administrativos, a sa�da de titulares que disputar�o as elei��es de 2012 e a assimetria de poder entre partidos da base do governo. A presidente ainda n�o fechou seus planos, mas j� recebeu lista de reivindica��es.

 

O PT quer os minist�rios das Cidades e do Trabalho, e o PMDB anda insatisfeito, reclamando que s� ganhou minist�rios sem capilaridade. Para melhorar sua situa��o na Esplanada, o aliado pleiteia a pasta de Transportes, acrescida da Secretaria de Portos, que deve perder o status de minist�rio. A disputa das legendas pela amplia��o do espa�o na Esplanada j� se refletiu no Congresso. O governo encontra dificuldade em aprovar a lei que prorroga a Desvincula��o de Receitas da Uni�o (DRU), e os parlamentares j� trabalham com a possibilidade de n�o votar o or�amento este ano.

No xadrez do enxuga e troca ministerial, a restrutura��o de algumas pastas � avaliada por Dilma. A presidente tem criticado o modelo de gest�o e chegou � conclus�o de que � imposs�vel se reunir com quase 40 ministros. Para resolver a quest�o, avalia fundir pastas que t�m a��es correlatas, como Trabalho e Previd�ncia; Agricultura e Pesca; Igualdade Racial, Pol�ticas para Mulheres e Direitos Humanos; e Transportes e Portos ou Integra��o Nacional e Portos.

A chuva de ministros derrubados por den�ncias de corrup��o prejudicou os planos da presidente de modificar a gest�o das pastas em 2012. H� tr�s meses, Dilma discutiu em reuni�o de coordena��o pol�tica a proposta de dividir a Esplanada em �reas “guarda-chuva”. Em vez de despachar com os titulares dos 38 minist�rios, a presidente sugeriu que as pastas fossem divididas em grandes temas e que um ministro –com perfil mais t�cnico e testado pelos anos do governo PT – fosse o coordenador tem�tico, ou seja, o respons�vel que conversaria com ela. Com isso, Dilma criaria uma modalidade de “vice-ministros”, ideia que j� incomoda os aliados, mas resolveria problemas administrativos e de agenda do Planalto.

O l�der do PT no Senado, Humberto Costa (PE), afirma que, por enquanto, a presidente mant�m a sete chaves as novidades de sua reforma ministerial, mas que os aliados j� foram avisados de que n�o haver� grandes mudan�a na correla��o de for�a dos partidos. “As informa��es s�o de que ser� uma coisa pontual, n�o uma grande reforma. As for�as pol�ticas ser�o mantidas, n�o v�o mexer nos partidos para fazer um xadrez completo”, comentou.


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