Buenos Aires, Argentina, Rio de Janeiro e Salvador – O ministro do Desenvolvimento e Ind�stria, Fernando Pimentel, disse ontem, em Buenos Aires, que est� tranquilo com rela��o �s den�ncias feitas contra ele sobre tr�fico de influ�ncias. Pimentel afirmou que, em reuni�o com a presidente Dilma Rousseff, na ter�a-feira, havia dado as explica��es necess�rias e que considera o epis�dio "superado". "Estou tranquil�ssimo", afirmou.
Garantiu ainda que se o Congresso o convocar para dar explica��es, ele ir�, pois considera uma obriga��o de ministro. Na quarta-feira, por�m, a base aliada conseguiu rejeitar um requerimento de convoca��o do ministro na Comiss�o de Fiscaliza��o Financeira e Controle da C�mara.
Amigos tucanos Pimentel recebeu apoio do governador Antonio Anastasia (PSDB), ontem, no Rio de Janeiro. "Pelas informa��es que tenho, mantenho muita confian�a no ministro Pimentel, que, al�m de tudo, � mineiro e um amigo", disse Anastasia, logo ap�s concluir uma palestra sobre a internacionaliza��o de Minas Gerais, em evento realizado na Associa��o Comercial do Rio. "Mas essa quest�o de ministro de Estado, a compet�ncia � exclusiva da presidente da Rep�blica", lembrou. E argumentou que lugar de fazer oposi��o � no Congresso: "Os governadores decidiram em Macei�, no ano passado, que as quest�es pol�ticas de oposi��o sejam feitas pelo parlamento, e n�o pelos governadores", disse.
O senador A�cio Neves (PSDB-MG) chamou de "balela" a disposi��o da presidente Dilma de investigar irregularidades no governo, mas poupou Pimentel. "Fazer uma consultoria, por si, n�o � crime. Vai caber a ele ter a capacidade de esclarecer, temos de dar a ele esse cr�dito para esclarecer", defendeu A�cio, que chamou Pimentel de “parceiro importante”,durante entrevista em Salvador.