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Estado de Minas

Ministro do Esporte critica relat�rio da Copa

Aldo insinua que Dilma vetar� altera��es como a venda de bebida alco�licas durante o Mundial


postado em 11/12/2011 07:26

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, afirmou ontem n�o “estar seguro” quanto �s altera��es propostas pelo relator da Lei Geral da Copa, deputado Vicente C�ndido (PT-SP). Entre as mudan�as, est�o a permiss�o de venda de bebidas alco�licas nos est�dios, o estabelecimento de uma cota de ingressos com pre�o reduzido para atender todos os tipos de desconto praticados no Brasil, para idosos, estudantes e benefici�rios de programas de distribui��o de renda, e a possibilidade de fazer uso de aeroportos militares para voos civis em caso de necessidade durante a Copa. “N�o tenho seguran�a de que o texto atual � o melhor poss�vel. Tenho conversado com ministros, deputados e h� opini�es divergentes. A C�mara tenta contemplar todos os setores, mas � dif�cil”, afirmou Aldo.

O ministro do Esporte � o segundo integrante do governo a questionar o texto que tramita na Comiss�o Especial – a previs�o � de que a proposta seja votada na ter�a-feira e no plen�rio ainda nesta semana, antes do recesso parlamentar marcado para o dia 20. Na quarta-feira, o ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, afirmou que era contr�rio � permiss�o de venda de bebidas alco�licas nos est�dios, como defendem a Fifa e o relat�rio de C�ndido.

Aldo n�o tem certeza se a presidente Dilma sancionar� a lei geral sem vetos caso as mudan�as sejam mantidas. O Pal�cio do Planalto j� demonstrou contrariedade com a venda de bebidas nos est�dios, j� que o Estatuto do Torcedor pro�be essa comercializa��o. Parlamentares da Comiss�o Especial sobre o Consumo de Bebidas Alco�licas preparam um movimento de protesto contra a proposta do relator e planejam levar faixas e cartazes ao plen�rio da C�mara para demonstrar sua contrariedade.

O governo brasileiro e a Fifa est�o em rota de coliz�o h� pelo menos quatro meses. A entidade n�o apenas quer autorizar a venda de bebidas nos est�dios como defende que o produto seja unicamente dos patrocinadores do evento. O Estatuto do Torcedor proibiu a venda de bebidas como uma forma de coibir a viol�ncia durante as partidas de futebol.

Mas o relat�rio do parlamentar petista tamb�m contempla outras propostas. A Fifa estar� obrigada a oferecer 10% dos ingressos a pre�os promocionais (cerca de 300 mil entradas), o chamado Grupo 4 de ingressos. O valor ainda n�o est� definido, mas ter� que ser igual ou inferior a 50% do pre�o do segundo ingresso mais barato da Copa (Grupo 3). De acordo com C�ndido, o valor das entradas especiais n�o ser� superior a R$ 50.


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