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Estado de Minas

C�mara de Campinas pede cassa��o do prefeito


postado em 16/12/2011 17:39

A Comiss�o Processante (CP) da C�mara de Campinas, respons�vel pela apura��o de envolvimento do prefeito Dem�trio Vilagra (PT) em suposto esquema de corrup��o na Sanasa, a empresa municipal de saneamento, acatou den�ncia do vereador Valdir Terrazan (PSDB) e decidiu nesta sexta-feira pedir a cassa��o do petista.

O presidente da C�mara, Pedro Serafim (PDT) marcou a sess�o de julgamento para 20 de dezembro, a partir das 9 horas. O processo de 1.400 p�ginas, com depoimentos de testemunhas de defesa e acusa��o e documentos do Minist�rio P�blico, ter� de ser lido na �ntegra e a sess�o pode durar tr�s dias.

No relat�rio final, com 13 p�ginas, o vereador e relator Z� do Gelo (PV) aponta quebra de decoro por parte do prefeito. Para os vereadores da comiss�o, o petista teve, nas vezes que assumiu o cargo de prefeito no lugar de H�lio de Oliveira Santos (PDT), chance de interromper a a��o do grupo apontado pela Promotoria como respons�vel pelo desvio de recursos e fraudes em licita��es mas n�o o teria feito.

Os vereadores indicaram o depoimento do ex-presidente da Sanasa, Luiz Augusto Castrilon de Aquino, como pe�a fundamental para a decis�o da comiss�o. O advogado do prefeito, H�lio Silveira, disse que o parecer da C�mara n�o tem densidade e � parcial. "Eles (vereadores) se concentraram no depoimento do Aquino e n�o falaram uma linha sobre as testemunhas de defesa, n�o h� contraposi��o", afirmou. "Por isso o prefeito considerou o relat�rio uma obra de fic��o, porque n�o se pode apontar quebra de decoro por fatos que sequer foram provados. Eles alegam que o prefeito n�o demonstrou inoc�ncia, mas o processo penal sequer come�ou", afirmou Silveira. Dem�trio Vilagra repetiu, nesta sexta-feira, que desconhecia qualquer esquema de corrup��o.

O petista foi empossado no dia 23 de agosto, ap�s a cassa��o de H�lio de Oliveira Santos. Vilagra e outras seis pessoas - entre elas a ex-primeira dama Rosely Nassim dos Santos - foram acusados formalmente pelo Minist�rio P�blico por supostos crimes de forma��o de quadrilha, desvio de recursos p�blicos e fraude em licita��es. O petista teve por duas vezes pris�o decretada, sendo que em uma delas chegou a ser detido. As pris�es foram revogadas.


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