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Estado de Minas

Afagos de Alckmin a servidores fazem folha crescer 1,5%


postado em 30/12/2011 10:25 / atualizado em 30/12/2011 10:27

O pacote de bondades concedido aos servidores p�blicos pelo governo de S�o Paulo em 2011 deve ampliar em 1,5% a fatia da folha de pagamentos do Executivo no or�amento do Estado neste ano, segundo o secret�rio de Planejamento, Julio Semeghini. Em 2012, o crescimento deve seguir o mesmo ritmo.

Os sal�rios dos servidores do Executivo representaram cerca de 40% do or�amento estadual em 2010. A s�rie de reajustes e reestrutura��o de carreiras patrocinadas pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), contudo, vai gerar um gasto adicional neste ano de cerca de R$ 2 bilh�es.

O crescimento da folha salarial acontece simultaneamente � tentativa de Alckmin de economizar cerca de R$ 1,5 bilh�o no ano que vem, conforme revelou ontem o jornal O Estado de S. Paulo. Embora o governador tenha garantido que o contingenciamento n�o ir� afetar os investimentos, os benef�cios concedidos ao funcionalismo podem tornar o cumprimento desta promessa mais dif�cil.

Por isso, o Pal�cio dos Bandeirantes deve tentar conter o crescimento da folha salarial em rela��o ao or�amento. A inten��o do governo, no entanto, � que a participa��o dos sal�rios dos funcion�rios nas despesas estaduais retorne � faixa dos 40% at� 2014.

“Nosso compromisso com o governador � que no final dos quatro anos (de mandato) n�s n�o ter�amos aumentado nada (da folha em propor��o ao or�amento)”, afirmou Semeghini, ontem, em balan�o anual da Secretaria de Gest�o P�blica, que ele ocupou at� novembro. “No primeiro ano, n�s vamos aumentar 1,5% a rela��o (da folha de pagamento) do Poder Executivo (em rela��o ao or�amento). No segundo ano, fica em 1%, 1,5%. N�s demos um salto muito pequeno na rela��o da folha.”

Neste ano, o Pal�cio dos Bandeirantes concedeu reajustes salariais a 90% dos funcion�rios (em torno de 900 mil pessoas). Bancou, ainda, a reestrutura��o de carreiras como de professores e de delegados da Pol�cia Civil. Para algumas categorias, o governo aprovou reajustes tamb�m em 2012, 2013 e 2014 - o que diminui a margem de manobra do governo na gest�o dos recursos estaduais.

Em 2011, o contingenciamento de cerca de R$ 1,2 bilh�o do or�amento e o crescimento nos holerites dos funcion�rios estaduais provocou redu��o de investimentos em �reas como transportes. Para 2012, o governo garante que a economia de recursos se resumir� aos gastos de custeio - com o funcionamento da m�quina p�blica.


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