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Estado de Minas

Alian�a entre PT e PSB pode se repetir para reeleger Lacerda

Grupo petista pr�-Lacerda afirma que j� tem assinaturas suficientes para levar a proposta da reelei��o ao encontro nacional do partido, mas ala contr�ria diz que posi��o n�o est� tomada


postado em 10/01/2012 06:00 / atualizado em 10/01/2012 07:09

O PT de Belo Horizonte deve levar a proposta de reedi��o da alian�a com o prefeito Marcio Lacerda (PSB) para vota��o em um encontro ampliado, previsto para ocorrer at� mar�o. O grupo que defende o apoio ao socialista garante ter as 15 assinaturas de integrantes do diret�rio necess�rias para incluir a tese na agenda de discuss�o do partido. O Diret�rio Nacional deu at� 15 de janeiro para que os filiados na capital escolham entre a candidatura pr�pria e a alian�a pela reelei��o de Lacerda.

O grupo do presidente estadual do PT, deputado federal Reginaldo Lopes, e do ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior, Fernando Pimentel, quer a repeti��o da dobradinha com Lacerda, que  inclui os rivais hist�ricos do PSDB. “Nos reunimos antes do ano-novo e j� t�nhamos as assinaturas. Estamos em um projeto, governando com o prefeito, e achamos que � mais natural apoi�-lo agora do que foi em 2008, quando havia mais contradi��o pol�tica”, afirmou Reginaldo Lopes.

Segundo o dirigente estadual, as bancadas federal e estadual estavam mais divididas em 2008 e os grupos internos do PT tamb�m. Lopes se esquiva de comentar a participa��o dos tucanos, convidados pelo PSB a participar formalmente da coliga��o. “N�o temos nada a ver com o PSDB, nossa alian�a � com o PSB, com o Marcio e o projeto nacional do PT. E eles (tucanos) n�o v�o estar na chapa majorit�ria”, disse.

O grupo ligado ao ex-ministro do Desenvolvimento Social e Combate � Fome Patrus Ananias ainda n�o se posicionou, mas a expectativa � apoiar a tese de apoio � reelei��o de Lacerda. Como h� duas posi��es dentro do partido, a solu��o deve ser levada para o encontro previsto para ocorrer para at� mar�o. Conforme a Dire��o Nacional, para discutir o apoio a aliados, � preciso apresentar um documento com a assinatura de 30% dos membros do diret�rio.

Bases


O presidente do PT municipal, o vice-prefeito Roberto Carvalho, minimizou a articula��o no partido pelo apoio � reelei��o de Lacerda. Brigado publicamente com o prefeito, ele disse que a decis�o ainda n�o est� tomada. “Isso � s� um pr�-requisito para inscrever a tese, ou seja, n�o significa nada”, afirmou. Segundo Carvalho, as bases do PT � que v�o optar e, em sua maioria, os petistas querem candidatura pr�pria.

Em plen�ria dos movimentos sociais do PT, semana passada, Carvalho disse que cerca de 80 lideran�as apoiaram a candidatura pr�pria do PT e elaboraram um manifesto pedindo um nome do PT na disputa. Carvalho diz que cerca de mil filiados j� assinaram o documento. “Vamos fazer os debates e quem decide � o encontro municipal, s�o as bases. O que a dire��o municipal assegura � que teremos um dos processos mais participativos da hist�ria do PT”, disse.

Carvalho vem articulando com PMDB e PDT a uni�o da base da presidente Dilma Rousseff (PT) em Minas Gerais. No entanto, s� aceita uma alian�a com o PSB de Marcio Lacerda se o PSDB estiver de fora. Nas conversas, todos abriram m�o de impor uma candidatura pr�pria e defenderam que fosse escolhido o nome mais vi�vel para representar os aliados. O presidente municipal do PT nega que o partido tenha desistido de apresentar um nome. “A decis�o � do partido. O que acertamos com os demais foi que ir�amos construir uma plataforma com compromissos para a cidade identificada com a presidente Dilma. E, segundo, que vamos fazer um esfor�o grande para ter uma candidatura �nica da base aliada.”

Fidelidade partid�ria

No primeiro ano do governo Dilma Rousseff, PSB e PCdoB, aliados hist�ricos do PT, mantiveram um grau de fidelidade de 68,37% e 67,7%, respectivamente, nas vota��es de interesse do Executivo no Congresso Nacional, sendo superados apenas pela ades�o da pr�pria bancada petista (73,71%). Mesmo sendo parte do governo e ocupando a vice-presid�ncia, o PMDB, com 64,21%, n�o figura entre os partidos mais fi�is, considerando todas as vota��es de interesse do Pal�cio do Planalto realizadas no ano passado. Em sua estreia, o PSD do prefeito Gilberto Kassab tamb�m se comportou com a lealdade dos governistas, atingindo no seu primeiro m�s de vota��o, novembro, ades�o superior a 90% nas vota��es de interesse do governo. Os dados s�o de levantamento feito pela consultoria Arko Advice, especializada em estudos sobre o comportamento dos parlamentares.

 


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