PT come�a movimenta��o para se aproximar do PSD, partido de Kassab

As negocia��es da alian�a pol�tica entre o PT e o PSD na capital paulista, tendo Fernando Haddad na cabe�a de chapa e um pessedista como vice, est�o mais adiantadas do que gostariam alguns setores do PT paulistano. Com o aval do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, o presidente do diret�rio estadual do partido, Edinho Silva, e do diret�rio municipal, Ant�nio Donato, come�am a trabalhar junto � milit�ncia e � base de vereadores a aproxima��o da legenda com o partido de Gilberto Kassab. “J� estamos juntos em S�o Bernardo do Campo, Osasco, S�o Jos� do Rio Preto e S�o Jos� dos Campos”, disse Edinho Silva.

Edinho, inclusive, foi um dos votos favor�veis, em reuni�o no diret�rio paulista do PT no ano passado, � possibilidade de alian�as com o PSD. “N�s temos uma dificuldade na capital porque sempre fomos oposi��o � gest�o Kassab. Mas nada impede que conversemos a respeito”, completou Edinho.

As primeiras negocia��es come�aram h� duas semanas, em um encontro entre o prefeito Gilberto Kassab e o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva. Em um primeiro momento, os petistas rejeitaram prontamente a proposta. Mas, na sexta-feira passada, Lula chamou Donato e dois vereadores do partido e avisou: “Pensem a respeito”.

Haddad tamb�m iniciou uma aproxima��o com o prefeito, interessado em atrair para a sua coliga��o outras legendas aliadas do PSD na cidade, como o PR e o PTB. Edinho justificou a parceria lembrando que o PSD � aliado do governo Dilma. “N�o podemos esquecer que a correla��o de for�as em S�o Paulo vai se refletir nas elei��es de 2014. Temos que analisar a disputa municipal paulistana com os olhos na reelei��o de Dilma”, completou o presidente do PT-SP.

Vereadores

Essa equa��o, contudo, ainda confunde os vereadores petistas, acostumados a enxergar em Kassab o advers�rio pol�tico mais direto. Na opini�o desses vereadores, o prefeito est� querendo “embarcar” na candidatura Haddad para livrar-se do enfraquecimento de seu poder de influ�ncia local. “Ele sabe que o PMDB de Gabriel Chalita est� flertando com tucanos ligados ao governador Geraldo Alckmin e o PSD ficaria sem parceiros na capital”, disse uma lideran�a do PT na cidade.

O PT tamb�m precisa administrar outra quest�o, s� que no plano nacional. Segue o impasse sobre quem ser� o indicado do partido para a vice-presid�ncia do Senado. No in�cio do ano passado, a atual titular da cadeira, Marta Suplicy (SP), fez um acordo de revezamento com o l�der do governo no Congresso, Jos� Pimentel (CE).