
Pelo oitavo ano consecutivo, auditores fiscais, sindicalistas e pol�ticos se reuniram em frente � Justi�a Federal de Belo Horizonte para pedir o fim da impunidade na Chacina de Una�, como ficou conhecido internacionalmente o assassinato de tr�s fiscais e de um servidor do Minist�rio do Trabalho, em 2004. Eles reivindicam o cumprimento da determina��o do Superior Tribunal de Justi�a (STJ) para o julgamento imediato dos r�us que n�o t�m mais recursos pendentes. Apenas os irm�os Ant�rio e Norberto M�nica – apontados como os mandantes – e o intermedi�rio da contrata��o dos pistoleiros, o empres�rio Hugo Alves Pimenta, ainda aguardam an�lise de seus pedidos pela Justi�a .
J� pode ser julgado Rog�rio Alan Rocha Rios, apontado como o autor dos disparos contra Erat�stenes de Almeida, Jo�o Batista Soares Lage, Nelson Jos� da Silva e o motorista Ailton Pereira de Oliveira, em uma estrada vicinal, em Una�. Ele aguarda apenas a marca��o do julgamento, j� que seu processo j� foi devolvido pelo STJ.
Os autos relativos a Francisco Elder Pinheiro, Erinaldo de Vasconcelos Silva, Willian Gomes de Miranda e Jos� Alberto de Castro est�o emperrados na burocracia do Judici�rio e ainda n�o chegaram � capital. Mesmo apontado como um dos autores intelectuais do crime, Ant�rio est� no segundo mandato � frente da Prefeitura de Una� e, portanto, tem direito a foro especial. Durante a manifesta��o, a presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), Ros�ngela Rassy, afirmou que a estimativa � de que o primeiro j�ri seja marcado para este ano. “Em maio do ano passado, o STJ decidiu pelo desmembramento do processo em rela��o a um dos r�us, e em novembro isso ocorreu com mais quatro acusados.” Ros�ngela disse que conversou com a ju�za do caso, que garantiu estar apenas aguardando a chegada dos autos a Minas .