Gabrielli diz que ainda n�o sabe fun��o ir� assumir no governo da Bahia

O presidente da Petrobras, Jos� Sergio Gabrielli, disse hoje que ainda n�o definiu com o governador da Bahia Jacques Wagner que fun��o ir� assumir no governo baiano, mas sinalizou quais poderiam ser suas �reas de atua��o. "Meu perfil de contribui��o envolve economia, gest�o, desenvolvimento, capta��o de recursos, processos de moderniza��o; esse � meu perfil. Ele (Jacques Wagner) pode me colocar em qualquer coisa", disse.

Durante evento com o secret�rio de energia de S�o Paulo, Jos� An�bal, para assinatura de um memorando de entendimentos com o governo paulista visando o desenvolvimento da ind�stria do petr�leo e particularmente a produ��o do pr�-sal na Bacia de Santos, Garielli disse, em tom descontra�do, que no futuro deve encontrar An�bal somente nos f�runs de secret�rios.

Posteriormente, a jornalistas, o presidente da Petrobras reiterou que sua antecipada sa�da da estatal se deve a uma combina��o de cronogramas de mudan�a na companhia, no governo federal e no da Bahia. "A coincid�ncia disso fez com que, em vez de no final do ano, fosse melhor sair agora", disse.

Gabrielli comentou que acredita em continuidade do perfil de gest�o da Petrobras sob o comando da futura presidente Maria das Gra�as Foster. "Acho que a Gra�a vai conduzir a companhia da mesma maneira que eu, n�o acredito que haja descontinuidade em nenhuma das pol�ticas da companhia ou dos programas de desenvolvimento. Estilos s�o pessoais e diferentes, mas minha condu��o foi pautada essencial e principalmente por fatores t�cnicos, e ela vai desenvolver essas pol�ticas do ponto de vista t�cnico e pol�tico".

Gabrielli comentou ainda sobre a crise na seguran�a da Bahia, onde policiais est�o em greve h� v�rios dias. Ele disse que o governador Jacques Wagner est� focado na quest�o da seguran�a e que acredita que se chegar� a uma solu��o negociada com os policiais grevistas. "A negocia��o � permanente, o governador est� atuando nessa dire��o", disse, comentando que a Assembleia Legislativa "precisa ser desocupada". Segundo ele, � "inadmiss�vel o abuso feito por alguns" e completou que os excessos cometidos devem ser punidos.