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Estado de Minas

PSDB tenta consenso em torno de Serra nas elei��es para esfriar a alian�a entre PT e PSD


postado em 15/02/2012 07:55 / atualizado em 15/02/2012 08:01

A candidatura do tucano Serra faria o prefeito Kassab desistir da aliança com os petistas(foto: Ronaldo de Oliveira/CB/DA Press)
A candidatura do tucano Serra faria o prefeito Kassab desistir da alian�a com os petistas (foto: Ronaldo de Oliveira/CB/DA Press)
A mudan�a de disposi��o de Jos� Serra, que agora admite para aliados mais pr�ximos a possibilidade de ser o candidato do PSDB nas elei��es municipais deste ano — o que levaria ao cancelamento das pr�vias internas —, serve para dar esperan�a a uma parte dos tucanos de que a disputa de outubro n�o ser� “um passeio para o PT e Fernando Haddad”. Mas esse mesmo movimento tamb�m tem o poder de ampliar ainda mais a crise em que o tucanato paulista est� afundado h� quase dez meses. O deputado Ricardo Tripoli, por exemplo, avisou que n�o h� hip�tese de desistir das pr�vias marcadas para 4 de mar�o. “Isso � golpe branco. As pr�vias n�o pertencem mais a n�s, pertencem � milit�ncia”, protestou.

Serra sempre disse que n�o seria candidato. O PSDB j� havia se conformado com a ideia, e a possibilidade das pr�vias no in�cio de mar�o — reunindo Tripoli; o secret�rio estadual de Meio Ambiente, Bruno Covas; o secret�rio estadual de Energia, Jos� An�bal; e o secret�rio de Cultura, Andrea Matarazzo — tinha virado um fato consumado. Mas a festa de anivers�rio de 32 anos do PT, na �ltima sexta-feira, mudou completamente esse cen�rio.

A presen�a do prefeito de S�o Paulo, Gilberto Kassab, enfrentando as vaias da milit�ncia petista, abalou as cren�as do tucanato. As amea�as de uma alian�a do PSD com o PT, que antes n�o passavam de “meras manobras irritativas e provocativas do Kassab”, passaram a ser encaradas de outra maneira. “Meu Deus, ele quer de fato levar � frente esse projeto”, disse ao Correio um experiente parlamentar do PSDB.

A parceria dos dois partidos seria mortal para o PSDB. “N�s ficar�amos apenas com o DEM e o PPS. Lula, a milit�ncia petista e a m�quina da prefeitura refor�ariam o risco de um partido hegem�nico, algo que jamais ocorreu no pa�s”, disse o deputado Walter Feldmann (SP). Os tucanos sabem que a aproxima��o de Kassab com o PT � pragm�tica. O PSD aposta no poder de influ�ncia dos petistas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para garantir o fundo partid�rio e o tempo de televis�o, benef�cios eleitorais que a legenda n�o tem at� o momento.

Com Serra na disputa, Kassab volta para a �rbita do PSDB. Ele sempre disse aos petistas que a �nica hip�tese de a legenda n�o se coligar com ningu�m ou n�o lan�ar candidato pr�prio seria a decis�o do ex-governador e ex-prefeito de disputar a prefeitura. As chances de o PSD lan�ar um nome pr�prio est�o descartadas. “N�o temos tempo para isso”, admitiu o prefeito, em conversas com lideran�as tucanas.

Acordos encaminhados


Caso Serra e o PSD se entendam, os tucanos devem marchar para a prefeitura ao lado do DEM, PPS, PP e PV. Aos petistas, restariam o PSB, o PR e o PDT. O PMDB vai de Gabriel Chalita, o PCdoB deve ir de Netinho de Paula e o PRB, com Celso Russomano. “O tempo de televis�o n�o muda, mas mudam as correla��es de for�a nas ruas”, disse Feldmann.

Tr�poli foi pessoalmente ontem ao presidente nacional do PSDB, S�rgio Guerra (PE). Avisou que n�o desistir� das pr�vias. Afirmou que n�o foi procurado nem por Serra nem pelo governador Geraldo Alckmin nem pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Tampouco recebeu algum comunicado dos diret�rios estadual e municipal. “Se nenhuma das tr�s principais lideran�as me procurou e nenhuma das duas inst�ncias partid�rias se manifestou, as coisas n�o mudaram”, disse o deputado federal.


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