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Estado de Minas

Com Lei da Ficha Limpa, Joaquim Roriz ficha ineleg�vel at� 2023


postado em 17/02/2012 08:43 / atualizado em 17/02/2012 08:51

A aprova��o da Lei da Ficha Limpa no Supremo Tribunal Federal ontem praticamente encerrou a carreira pol�tica do ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz. Ele s� poder� candidatar-se novamente em 2023, quando estar� com 87 anos. Em nota divulgada logo ap�s o t�rmino do julgamento, contudo, Roriz disse que n�o est� aposentado da vida pol�tica. “Estou certo de que Deus me dar� sa�de e for�as para continuar lutando pelos brasilienses nas pr�ximas elei��es, mesmo sem poder disput�-la. Estarei apoiando algu�m que comungue com minhas ideias, que seja do nosso grupo pol�tico, respeite e governe para o povo, E que ser� vitorioso. O povo de Bras�lia pode continuar contando comigo”, prometeu Roriz, que governou o Distrito Federal em quatro oportunidades.

Dentre os herdeiros — na verdade, herdeiras — de seu capital pol�tico, Roriz citou as filhas Jaqueline e Liliane. A primeira � deputada federal e a segunda, distrital. “Decidiram me seguir na pol�tica e j� receberam a confian�a dos brasilienses. Assim, continuaremos lutando por melhores condi��es de vida dos mais humildes, daqueles que padecem nas filas dos hospitais, nas paradas de �nibus, nas ruas inseguras”, prosseguiu.

O ex-governador reclamou que a Lei da Ficha Limpa e o pr�prio julgamento do STF foram “urdidos por seus advers�rios, sempre derrotados nas urnas”. Citou o ministro Gilmar Mendes, que teria afirmado ao longo do julgamento que “a lei foi feita para a elei��o do Distrito Federal”. Disse, no entanto, que acata a decis�o do STF de maneira calma e serena. “Respeito-a, embora a considere injusta e violentadora do meu direito de participar mais ativamente da vida p�blica da minha Bras�lia e do meu Brasil. N�o cometi nenhum crime. Nunca fui condenado em �ltima inst�ncia legal”.

Roriz lembrou que, ao renunciar ao mandato de senador em 2007 para evitar a cassa��o de seu mandato, n�o havia nenhuma lei em vigor que impedisse tal ato. E disse que o “seu amor por Bras�lia far� com que continue influenciando a vida pol�tica da cidade”. “A ela dediquei a maior parte de minha vida. Em nenhum momento deixei de pensar em seu povo, ordeiro e trabalhador”.

Citou todo o seu hist�rico, lembrando, inclusive, que deixou um minist�rio — Minist�rio da Agricultura e Reforma Agr�ria do ex-presidente Fernando Collor — para concorrer � primeira elei��o de Bras�lia, em 1990. “E, por mais duas vezes, o povo me reconduziu ao Pal�cio do Buriti. Essa hist�ria pol�tica ningu�m poder� apagar. Ela pertence a um povo que conquistou, nas ruas, o direito de eleger os seus representantes. Infelizmente, hoje, o Supremo Tribunal Federal lhes tirou o direito de, soberanamente, escolher o melhor nome para governa-los em 2014, como j� fizera em 2010, ao decidir n�o decidir, mutilando o processo eleitoral brasiliense”.

Disputa


A aus�ncia de Roriz como candidato nas pr�ximas elei��es abre espa�o para o surgimento de outras alternativas. E a disputa interna ser� grande. Tanto Jaqueline quanto Liliane, citadas pelo ex-governador na nota, aparecem como favoritas. Mas h� quem acredite que a ca�ula poderia levar vantagem por n�o ter passado, como Jaqueline, por um julgamento de cassa��o do mandato na C�mara Federal.

Outro nome que aparece como op��o � do ex-governador do Distrito Federal Rog�rio Rosso, presidente do PSD-DF. “Tenho um carinho e um afeto muito grande pelo governador Roriz. Por tudo que ele fez por essa cidade, sempre exercer� uma influ�ncia muito grande nas elei��es que ser�o disputadas no Distrito Federal”, disse Rosso. Ex-vice-governador de Roriz, Jofran Frejat considerou o resultado do STF uma injusti�a. “Por que ele foi condenado e o Jader Barbalho (PMDB-PA), que tamb�m renunciou, p�de assumir o mandato no Senado?” questionou Frejat.

 

 


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