O presidente do Diret�rio Estadual do PSB e secret�rio estadual do Turismo, M�rcio Fran�a, admitiu nesta segunda-feira que existe uma proximidade maior de seu partido com o PSDB em S�o Paulo, mas ressaltou que a pol�tica de alian�as do partido passar� pelo referendo do presidente nacional da sigla, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos. "O que � certo, � que nossa posi��o nunca ser� contr�ria � do governador Eduardo", afirmou. E lembrou que nos �ltimos anos nunca houve um processo de interven��o do Diret�rio Nacional nas inst�ncias inferiores. "N�o � tradicional no partido esse tipo de procedimento", complementou.
O l�der do partido no Estado disse, por v�rias vezes, "que a opini�o do governador evidentemente conta", mas que no quadro atual, a sigla caminha ao lado dos tucanos. "O certo � o seguinte: a conviv�ncia vai aproximando as pessoas e hoje a gente est� convivendo com o PSDB, por conta do governo (Geraldo Alckmin)", afirmou Fran�a.
Fran�a ponderou que o PSB vem costurando alian�as tanto com os tucanos quanto com os petistas em todo o Estado. "O quadro estadual hoje est� numa engenharia com mais de 50 cidades importantes, a maioria com o PSDB. Mas, temos tamb�m rela��es duradouras com o PT em cidades da Grande S�o Paulo e do ABC", explicou.
O l�der pessebista disse que cumpre uma fun��o pol�tica no governo Alckmin e que n�o teria dificuldade em deixar a administra��o estadual, caso o seu partido venha a apoiar o pr�-candidato do PT � Prefeitura, Fernando Haddad. "Naturalmente que eu criei com o governador (Alckmin) uma rela��o de proximidade pol�tica, pela conviv�ncia e n�o vou constrang�-lo e nem ficar constrangido", afirmou.
Na mesma linha do que havia afirmado mais cedo o governador Eduardo Campos, Fran�a destacou que os diret�rios estadual e municipal da sigla n�o definiram, ainda, quem o partido pretende apoiar neste pleito, nas elei��es pela Prefeitura da Capital. "O quadro estadual e municipal ainda est� em processo de evolu��o", justificou. E revelou que tem simpatia pessoal por Haddad, mas que a situa��o do PSB hoje � de maior proximidade com os tucanos. "Se for por uma tend�ncia local, o que posso mensurar hoje � uma posi��o pr�-PSDB".
Questionado se o partido estaria disposto a negar apoio ao candidato do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, Fran�a disse que nem sempre PSB e PT caminharam juntos. "Muitas vezes, a gente pode estar juntos em elei��es, mas eu ressalto que a gente n�o est� junto em outras tantas elei��es". Para o pessebista, apesar do respeito "ao craque Lula", ele acredita que o ex-presidente saber� respeitar uma posi��o contr�ria do PSB. "Ele vai compreender, do mesmo jeito que muitas vezes a gente pediu coisas para ele, que ele n�o p�de ceder."