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Estado de Minas

Temer adere a manifesto contra PT e admite press�o nas elei��es municipais


postado em 07/03/2012 07:03

Bras�lia – O presidente da Rep�blica em exerc�cio, Michel Temer, aderiu ao manifesto dos insatisfeitos do PMDB que protestam contra o projeto do PT de usar uma "ampla estrutura governamental" para ultrapassar os peemedebistas em n�mero de prefeituras. Ele acatou o pedido dos deputados para intermediar uma solu��o com o governo. O l�der do partido na C�mara, Henrique Eduardo Alves (RN), sugeriu que seja marcada uma reuni�o com as ministras das Rela��es Institucionais, Ideli Salvatti, e da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, para passar ao governo as insatisfa��es do partido.

Em manifesto assinado por 53 dos 76 parlamentares da sigla na C�mara, o grupo afirma que a rela��o do PT e do PMDB com o Planalto � “desigual e injusta”. Os deputados argumentam que a lealdade ao governo n�o vem sendo compensada. O documento � endere�ado a Temer, ao presidente do partido, Valdir Raupp (SC), a Henrique Eduardo Alves e ao l�der da sigla no Senado, Renan Calheiros (AL).

Al�m de dar raz�o aos queixosos que lhe entregaram o documento ontem � tarde, Temer reconheceu que a press�o do PT sobre o PMDB � grande e, citando S�o Paulo, disse que n�o recuar�: "O Gabriel Chalita (candidato do PMDB a prefeito da capital) vai at� o fim". "Temos que trabalhar para eleger o maior n�mero de prefeitos", conclamou Temer, declarando-se "defensor da liberdade das coliga��es" nas disputas municipais. Ele admitiu que o PT tem mais facilidade de acesso a programas e recursos do governo para as bases e prometeu buscar um "tratamento mais igualit�rio".

Apesar do manifesto, Raupp negou que haja crise e afirmou ainda n�o ver necessidade de levar as demandas � presidente Dilma Rousseff. “O que os deputados apresentaram foi uma proposta de contribui��o para o partido”, tentou justificar.

Descontentes em casa O PMDB tamb�m enfrenta problemas dentro de casa. O descontentamento de parlamentares do partido no Senado com Renan Calheiros p�e a bancada no caminho para a cis�o. Pelo menos 10 dos 18 senadores da legenda n�o escondem mais a insatisfa��o. Eles acusam Renan de se aproveitar da proximidade com o Pal�cio do Planalto, prerrogativa que a lideran�a lhe garante, para trabalhar pelos seus interesses, em detrimento dos objetivos da bancada.

O senador Vital do R�go (PB) j� havia se queixado com o l�der do governo, Romero Juc� (PMDB-RR), e disse a correligion�rios que vai procurar o presidente do Senado, Jos� Sarney (AP), principal aliado de Renan, al�m do pr�prio l�der peemedebista, para avisar que n�o aceitar� mais as orienta��es dos dois caciques.

Na semana passada, o partido conseguiu adiar a recondu��o de Bernardo Figueiredo ao cargo de diretor-geral da Ag�ncia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que seria votada no plen�rio. Embora o senador Roberto Requi�o (PR) tenha apresentado o pedido de adiamento, o bloco dos descontentes afirma que se trata de mais um drible de Renan, com objetivo de al�ar um de seus apadrinhados pol�ticos ao posto.

“Ele usa a lideran�a para colocar gente dele em todos os lugares. Isso vai se refletir em algum momento. O clima est� muito ruim, mas o caldo s� entorna na hora do voto e, dessa vez, vai entornar. No fim deste ano, come�aremos a debater sucess�o da Mesa (Presid�ncia do Senado), escolha de lideran�a do partido, lideran�a do governo...”, amea�ou um peemedebista.


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