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Estado de Minas

Dilma marca reuni�o com centrais sindicais


postado em 08/03/2012 20:59

Depois de enfrentar uma rebeli�o na base no Senado, que levou � sua primeira derrota no Congresso, a presidente Dilma Rousseff decidiu comunicar �s centrais sindicais que ir� receb�-las em reuni�o no Pal�cio do Planalto, no dia 14 de mar�o. Esta ser� a terceira reuni�o de Dilma com as centrais, desde que assumiu o governo. O presidente da Central �nica dos Trabalhadores (CUT), Arthur Henriques, disse � reportagem que os sindicalistas aproveitar�o para se queixar que, "neste primeiro ano de governo a agenda do setor empresarial andou mais rapidamente do que a agenda dos trabalhadores".

Segundo Arthur Henriques, as centrais se ressentiram de n�o serem chamadas para participar das reuni�es que definiram redu��o de impostos que beneficiaram as empresas, que poderiam ter oferecido contra partida para os trabalhadores. "Queremos participar mais dos debates. A agenda do setor empresarial, que prev� redu��o de impostos, desonera��o, como medidas para enfrentar a crise internacional, n�o est� sendo debatida paralelamente, no mesmo momento", queixou-se ele, insistindo que quando o governo chamar o setor empresarial, tem de chamar tamb�m os trabalhadores.

Uma pauta conjunta ser� apresentada pelas centrais � presidente Dilma. Ela come�a com uma discuss�o dos problemas macroecon�micos, como redu��o de juros, problemas com o c�mbio por causa da enxurrada de d�lares e euros que est� entrando no pa�s e os reflexos disto na ind�stria brasileira. O segundo ponto ser� a discuss�o sobre o fim do fator previdenci�rio e a introdu��o de uma pol�tica de valoriza��o dos aposentados, que ganham acima de um sal�rio m�nimo.

Na reuni�o, os sindicalistas querem discutir tamb�m a regulamenta��o das rela��es de trabalho no setor p�blico, com a introdu��o de uma negocia��o coletiva para o setor. Esta discuss�o passa pelo debate do direito de greve em atividades essenciais. O quarto e �ltimo principal ponto da conversa dever� ser em torno da terceiriza��o de trabalhadores no setor p�blico, uma preocupa��o dos sindicalistas, que querem uma regulamenta��o desta modalidade de trabalho.


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