O pr�-candidato do PT � Prefeitura de S�o Paulo, Fernando Haddad aumentou o tom das cr�ticas ao pr�-candidato do PSDB, Jos� Serra, e ao prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab (PSD), nesta segunda-feira em visita � regi�o de Perus, na zona oeste da cidade. Haddad classificou Serra como "o mais cruel ministro do Planejamento" com as universidades p�blicas federais e, sem citar diretamente Kassab, afirmou que este promove "um concurso de vices" ao querer exonerar cinco secret�rios para coloc�-los � disposi��o do tucano.
Indagado sobre os motivos de Serra ser o mais cruel ministro do Planejamento, Haddad afirmou que o governo do PSDB "privatizou o ensino superior do Pa�s". "Foi o maior corte or�ament�rio. Come�ou em 1995 o per�odo de arrocho do or�amento ao longo de todo o per�odo plurianual que foi elaborado por ele. O PCdoB sabe disso melhor do que eu porque sentiu na pele. O presidente da UNE � �poca sentiu na pele o que � ser tratado por um governo que privatizou o ensino superior do Pa�s".
O ex-ministro da Educa��o tamb�m disparou contra a administra��o municipal que, segundo ele, tenta "maquiar" os baixos �ndices de aprova��o com um pacote de obras para a cidade. "H� um desconforto na cidade com os �ltimos oito anos, mesmo que nos �ltimos meses se queira maquiar o que est� acontecendo. Acho que o prazo � curto para se reverter a percep��o que foi-se tendo em oito anos de que o tempo foi em algumas �reas perdido", afirmou.
Sem citar o atual prefeito, criticou o poss�vel afastamento de parte do secretariado municipal. "Essa hip�tese do afastamento de cinco secret�rios municipais � como se houvesse um concurso de vices, em vez de cuidar da cidade at� 31 de dezembro. Voc� exonerar cinco secret�rios para fazer uma sele��o � um descaso com a cidade", avaliou.
Com baixos �ndices de inten��o de voto apontados pelas pesquisas Haddad jogou para o in�cio do hor�rio eleitoral na televis�o e no r�dio a alavancagem de sua popularidade. "Entendo que, em uma cidade como S�o Paulo, o �nico ve�culo que te d� condi��es de ser conhecido � a televis�o. N�s infelizmente perdemos esse tempo de TV no primeiro semestre e vamos ter de conviver com essa realidade de que n�o ser� nessas visitas (semanais nos bairros) que vai aumentar a exposi��o das nossas ideias e dos nossos pleitos. Numa sociedade de massas, vamos ter de usar um ve�culo de massa. Vai ficar para a campanha", considerou.