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Estado de Minas

Senadores multiplicaram cargos comissionados


postado em 12/03/2012 20:06

�s v�speras da aprova��o da reforma administrativa que deveria moralizar o quadro de pessoal do Senado, senadores de diversos estados e de quase todos os partidos continuam transformando a casa em cabide de empregos para abrigar cabos eleitorais e apadrinhados. Os parlamentares multiplicaram por at� cinco vezes o total de cargos comissionados em seus gabinetes e pelo menos 25 deles empregam "fantasmas" em escrit�rios pol�ticos montados nos Estados, segundo divulgou o jornal O Globo neste fim de semana.

A farra das nomea��es continuou solta no Senado apesar da crise institucional em que a Casa mergulhou desde 2009, por conta dos atos secretos denunciados em uma s�rie de reportagens publicada no jornal O Estado de S. Paulo. O Guia do Parlamentar - cartilha entregue a cada senador que assume o mandato - fixa em 12 assessores o limite de contrata��es. Mas eles usam uma brecha criada por normas internas para desmembrar o n�mero de comissionados.

Com isso, o gasto anual, apenas com o item alimenta��o, aumentou em 157%. A despesa saltou de R$ 7,4 milh�es para R$ 19,2 milh�es ao ano. Isso porque todo servidor do Senado, independentemente do sal�rio, tem direito a um vale refei��o de R$ 628 mensais. Caso a regra fosse observada, os senadores teriam no total 972 servidores comissionados, mas com a liberalidade que se permitiram, empregam 2.505 funcion�rios, o que representa um gasto de R$ 1,6 milh�o ao m�s somente com esse benef�cio.

Entre os senadores que mais empregam comissionados est�o Ivo Cassol (PP-RO), com 69 cargos, Cl�vis Fecury (DEM-MA), com 56, Fernando Collor (PTB-AL), com 54 e Jo�o Ribeiro (PR-TO), com 53. Em muitos casos, diz a not�cia, servidores n�o aparecem para trabalhar, seja porque fazem curso no exterior ou atuam em neg�cios privados, como cl�nicas, escrit�rios de advocacia e lojas, mas recebem sal�rio do er�rio p�blico. H� casos at� de pol�ticos cassados pela lei da ficha suja ou denunciados pelo Minist�rio P�blico.

Nos gabinetes do Senado em Bras�lia, assim como ocorre nos escrit�rios pol�ticos em seus estados, v�rios senadores n�o exercem controle sobre a atua��o dos servidores. Poucos exigem o ponto eletronicamente dos funcion�rios. Pelo menos dez parlamentares, conforme levantamento feito junto ao quadro de servidores ativos e comissionados, aboliram totalmente a regra do ponto para os seus auxiliares. No ano passado, o Senado gastou mais de R$ 1,2 milh�o com a introdu��o do ponto eletr�nico biom�trico.


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