(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Destitui��o de deputado surpreendeu aliados e oposi��o

Interlocutores do Pal�cio do Planalto na C�mara afirmam que a mudan�a dos l�deres, Vaccarezza e Romero Juc� (PMDB-RR), que deixou a lideran�a do governo no Senado, foi precipitada por uma inconfid�ncia do l�der do PMDB no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL)


postado em 13/03/2012 17:53

A destitui��o do deputado C�ndido Vaccarezza (PT-SP) da lideran�a do governo pela presidente Dilma Rousseff provocou tr�s efeitos imediatos: a suspens�o das vota��es de hoje na C�mara, ou mesmo de toda a semana, acirramento na disputa na bancada do PT entre os grupos de Vaccarezza e do presidente da C�mara, Marco Maia (PT-RS), e a desconfian�a do PMDB sobre o acordo de eleger o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) presidente da C�mara em 2013.

A sa�da de Vaccarezza surpreendeu deputados aliados de Dilma e da oposi��o. N�o que o l�der n�o estivesse na mira, desde o ano passado, de rumores de que deixaria o cargo. Aliados de Vaccarezza apontam a ministra de Rela��es Institucionais, Ideli Salvatti (PT-SC), como a principal articuladora por sua sa�da junto ao Pal�cio do Planalto. No entanto, a troca n�o era esperada para hoje.

Interlocutores do Pal�cio do Planalto na C�mara afirmam que a mudan�a dos l�deres, Vaccarezza e Romero Juc� (PMDB-RR), que deixou a lideran�a do governo no Senado, foi precipitada por uma inconfid�ncia do l�der do PMDB no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Dilma se reuniu com Renan para dizer que trocaria Juc� pelo senador Eduardo Braga (PMDB-AM) no final da tarde de ontem. Sem pedir segredo, Renan chegou ao Senado e anunciou a mudan�a e teria contado ainda sobre a sa�da de Vaccarezza. A presidente pretendia esperar a defini��o do substituto de Vaccarezza antes de destitu�-lo.

Ainda surpresos, deputados aguardam a confirma��o do nome do l�der do governo. O PMDB, no entanto, j� se antecipou em cr�ticas quanto � eventual escolha do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP). "Se escolher Arlindo Chinaglia, estar� caracterizado um movimento da presidente contra o PMDB", disse um deputado peemedebista. Esse entendimento leva em conta que Chinaglia seria o nome do governo para suceder Marco Maia em 2013, em detrimento do acordo entre PT e PMDB de eleger Henrique Alves. Na lideran�a, Chinaglia poderia pavimentar sua candidatura.

A c�pula do PMDB ainda n�o digeriu a troca de Juc� por um senador considerado "independente" ou "dissidente", dependendo do tom de desagrado do peemedebista que faz a refer�ncia. Na inseguran�a de votar e com a dispers�o da base, o presidente da C�mara cancelou a reuni�o de l�deres para tratar da pauta que estava marcada para a tarde hoje. O acerto anterior era de que os deputados votariam nesta semana o projeto do C�digo Florestal. Como o governo n�o concorda com a possibilidade de altera��o do texto aprovado pelos senadores, a paralisia foi conveniente ao Pal�cio do Planalto.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)