Bras�lia - O novo l�der do governo na C�mara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse h� pouco que pretende conversar individualmente com todos os l�deres da base aliada para identificar os problemas de relacionamento dos aliados. Em sua primeira entrevista como l�der, Chinaglia informou que vai se reunir amanh� (14) com os l�deres para discutir os tema priorit�rios para vota��o, entre eles o novo C�digo Florestal e a Lei Geral da Copa do Mundo de 2014.
O novo l�der promete buscar o entendimento dentro da base aliada por meio do di�logo e convencimento. “Primeiro, preciso saber o que � realidade em tudo isso. E s� tem um caminho que � conversar com todos os l�deres, de forma individual, depois com todos eles, porque s� ai teremos a exata dimens�o de qual � o problema e em que n�vel est�”, disse.
“O modo de operar tem que ser com respeito, n�o quero dizer que [ex-l�der deputado C�ndido] Vaccarezza n�o tivesse, porque tinha. Tem que ter di�logo, paci�ncia e, ao mesmo tempo, tem que ter posi��o. Se voc� n�o defende com argumento, com convencimento a posi��o do governo, voc� n�o gera entusiasmos e se voc� n�o tem entusiasmo muitas vezes o compromisso de ganhar vota��es diminui. Precisamos trabalhar no convencimento”, completou.
O petista, que j� foi presidente da C�mara e tamb�m l�der do governo durante o mandato do ent�o presidente Lula, tentou minimizar os desentendimentos dentro da pr�pria base e argumentou que as tens�es entre o Legislativo e o Executivo s�o comuns. “Isso faz parte do processo pol�tico. Sempre foi assim, � bom que seja assim, dentro dos limites de se fazer o pa�s crescer e se desenvolver. N�o vejo nada diferente de outras �pocas”, declarou.
N�o querendo fazer compara��o com o trabalho de Vaccarezza, Chinaglia disse que usar� sua experi�ncia para tentar recompor a base do governo. “N�o acompanhei as lideran�as. S� poderei responder pelo que vier a fazer. Ent�o, agora que vamos come�ar, vamos recuperar temas, contatos. N�o quero comparar. Estou falando daquilo que s�o os par�metros da minha atua��o”, disse.
Ao falar sobre a mudan�ana lideran�a do governo na C�mara, Chinaglia disse que “ningu�m � eterno em cargo algum”. “� normal haver o rod�zio. Vejo com a maior naturalidade de que em um dado momento algu�m possa ser substitu�do. Agora, � trabalhar e dialogar, respeitar os interlocutores.”