Ap�s encontro com a presidente Dilma Rousseff, as centrais sindicais prometeram intensificar suas mobiliza��es pa�s afora. Os l�deres dos trabalhadores sa�ram reclamando do governo e da falta de garantias. As duas principais pautas levadas pelas centrais, a isen��o no Imposto de Renda para participa��o de lucros e o fator previdenci�rio, ficaram sem uma defini��o. Na pr�xima semana, as centrais voltam ao Planalto, mas desta vez para se reunirem com o ministro da Secretaria Geral da Presid�ncia, Gilberto Carvalho, e com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Do encontro, sa�ram duas garantias: a de que n�o haver� reforma trabalhista que possa prejudicar os funcion�rios regidos pela CLT e de que presidente adotar� medidas para evitar a desindustrializa��o. “O que ela disse foi isso: ‘Quem apostar na desvaloriza��o do c�mbio, vai perder dinheiro. Porque se for preciso, eu edito uma medida provis�ria por semana para garantir que n�o tenha desvaloriza��o’”, disse Paulinho da For�a.
Segundo o deputado, Dilma disse estar “fechada com as centrais” para aprovar a resolu��o 72, que trata da guerra fiscal entre os portos. A presidente informou que negociar� com o Senado para aprovar o texto com rapidez.
Os representantes das entidades sindicais, no entanto, negaram tamb�m que o fato de a presidente t�-los recebido possa arrefecer a mobiliza��o do movimento. “Nunca em um momento de negocia��o voc� abandona o processo de mobiliza��o. Isso � incompat�vel com quem quer ter conquista”, defendeu o presidente da Central �nica dos Trabalhadores, Arthur Henrique.