Os l�deres partid�rios chegaram a um consenso e decidiram votar nesta quarta-feira a Lei Geral da Copa e deixar a vota��o do C�digo Florestal para o m�s de abril. O acordo foi costurado pelo presidente da C�mara, Marco Maia, que est� exercendo interinamente a Presid�ncia da Rep�blica.
A presidente em exerc�cio na C�mara, Rose de Freitas (PMDB-ES), comemorou a desvincula��o entre as duas vota��es. "A Lei Geral da Copa n�o tem nada a ver com o C�digo Florestal e fiquei feliz de ver que o caminho democr�tico do di�logo � sempre melhor", disse.
L�deres de oposi��o disseram que o acordo mostra que o cabe ao Parlamento definir a sua pr�pria agenda. "Na semana passada, o governo quis impor uma agenda a esta Casa, e demos uma resposta firme. Agora, todos os impasses est�o superados, os �nimos serenados e a C�mara reafirma a sua capacidade de construir a sua pr�pria agenda", disse o l�der do DEM, Antonio Carlos Magalh�es Neto (BA).
Bebidas nos est�dios
O acordo para pautar a Lei Geral da Copa n�o significa que ela ter� uma vota��o tranquila. O l�der do PSDB, Bruno Ara�jo (PE), disse que o partido ainda espera derrubar a libera��o da venda de bebidas nos est�dios. "N�s temos um acordo de procedimentos, n�o de m�rito", esclareceu.
O l�der do PT, Jilmar Tatto (SP), disse que a vota��o da proposta pode enfrentar algumas "dificuldades", mas n�o acredita em grandes diverg�ncias. "Prevaleceu o entendimento de que era fundamental votar a Lei Geral da Copa o mais rapidamente poss�vel para n�o prejudicar os entendimentos com a Fifa", disse.
C�digo Florestal
O maior impasse diz respeito ao C�digo Florestal que, pelo acordo, ser� votado ainda no m�s de abril. "Queremos discutir o m�rito, o conte�do. O novo C�digo precisa vir para avan�ar no desenvolvimento da agricultura sustent�vel e na recupera��o de �reas degradadas", disse o l�der do PT.
O texto do c�digo, segundo Tatto, ainda est� sendo discutido entre ministros e parlamentares. A orienta��o do PT � votar a vers�o do texto que veio do Senado, mas alguns deputados querem restabelecer pontos aprovados pela C�mara.
Uma das diverg�ncias diz respeito ao tamanho das �reas de recomposi��o nas margens de grandes rios, que o relator da proposta, deputado Paulo Piau (PMDB-MG), quer tornar responsabilidade dos estados.