O Brasil, a R�ssia, a �ndia, a China e a �frica do Sul se empenhar�o para ter um banco de desenvolvimento espec�fico para a regi�o do Brics – formado pelos cinco pa�ses. Um grupo de trabalho, formado por t�cnicos das cinco na��es, far� os estudos para organizar e montar a institui��o financeira. Mas, antes de sua consolida��o, a regi�o vai negociar internamente com moedas locais.
A presidenta disse que a cria��o do banco � “ind�cio positivo”. Segundo ela, os pa�ses do Brics mostram que � poss�vel crescer economicamente, distribuindo renda e gerando empregos. Ela elogiou a iniciativa conjunta de passar a adotar moedas locais nas negocia��es internas do bloco. “[Os pa�ses] Brics s�o um elemento din�mico no com�rcio internacional”, disse.
A proposta de cria��o do banco de desenvolvimento do Brics foi apresentada pelo primeiro-ministro indiano. A ideia � que a nova institui��o seja uma esp�cie de alternativa ao Banco Mundial e ao Fundo Monet�rio Internacional (FMI). Os detalhes ser�o fixados pelo grupo de trabalho que organizar� sua cria��o.
Para os negociadores brasileiros, o processo de cria��o do banco ocorrer� a longo prazo, pois ser� necess�rio definir uma s�rie de aspectos, como os termos de refer�ncia, a estrutura do organismo, como ser� integralizado o capital e as pr�ticas de com�rcio bilateral e multilateral.
Os indianos argumentam que o objetivo � estabelecer um mecanismo que permita o financiamento de projetos exclusivamente nos pa�ses em desenvolvimento. A presid�ncia da institui��o deve ser rotativa entre os cinco integrantes do Brics. Paralelamente, os l�deres presentes aos debates dever�o reiterar a defesa da amplia��o do FMI.