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Estado de Minas NOS PASSOS DO PROFESSOR

Assim como Carlinhos Cachoeira, o senador Dem�stenes Torres tem empresa em Minas

O Instituto Nova Educa��o, em parceria com um empres�rio e uma ex-assessora parlamentar


postado em 15/04/2012 08:07

Seguindo os passos do bem-sucedido Carlos Cachoeira, ao decidir se arriscar no mundo dos neg�cios, o senador goiano Dem�stenes Torres (sem partido), escolheu Minas para receber sua primeira empresa, uma faculdade em Contagem, na regi�o metropolitana da capital. Em 2008, Dem�stenes se associou a sua assessora no Senado, Renata Carla de Castro Costa, e ao empres�rio Marcelo Henrique Lim�rio Gon�alves para criar o Instituto de Nova Educa��o Ltda. A composi��o societ�ria da faculdade terminou por revelar mais uma vez que os caminhos de Dem�stenes e Cachoeira se cruzam com frequ�ncia. Lim�rio � s�cio do contraventor na empresa ICF – Instituto de Ci�ncias Famarc�uticas de Estudos e Pesquisa Ltda, em Goi�nia, que teria faturado R$ 30 milh�es em 2010. A ICF, na verdade, est� registrada em nome da ex-mulher de Cachoeira, Andr�a Apr�gio de Souza e fornece testes para laborat�rios.

Lim�rio � dono da empresa Hypermarcas, que integra o conglomerado de empresas Bionovis, e fez neg�cio de pai para filho com Dem�stenes Torres. Ele investiu R$ 600 mil no neg�cio, sendo que coube ao senador a aplica��o de R$ 200 mil divididos em 25 presta��es de R$ 8 mil mensais, quitadas h� dois anos. Registrada em 2008, a faculdade foi inaugurada no final de 2009 com um coquetel que contou com a presen�a de Dem�stenes. A comemora��o foi feita na pr�pria sede da universidade, que oferece cursos de administra��o, ci�ncias cont�beis, direito, farm�cia e enfermagem. A terceira s�cia de Dem�stenes, Renata Costa, passou a ser diretora-executiva da institui��o depois de ser exonerada do cargo de chefe de gabinete do senador. Antes de se mudar para Bras�lia, ela ocupou um cargo comissionado na Assembleia Legislativa de Minas. Sua participa��o foi adquirida nas mesmas condi��es de Dem�stenes Torres.

Alvo De acordo com o Minist�rio P�blico, manter rela��o com o contraventor Cachoeira n�o � crime. No entanto, as investiga��es da Procuradoria tentam esclarecer o enriquecimento r�pido daqueles que transitam por sua rede de neg�cios. A faculdade do pol�tico em Minas � um dos alvos da apura��o. Ontem, a diretora Renata Costa negou que o instituto tenha qualquer vincula��o com as investiga��es da Procuradoria da Rep�blica em Goi�s. Garantiu n�o conhecer o contraventor, mesmo tendo sido chefe de gabinete de Dem�stenes. Disse ainda que desconhecia o relacionamento de seus s�cios com Carlinhos Cachoeira. “Eu os conhe�o apenas profissionalmente. N�o tenho qualquer conhecimento da vida pessoal deles”, diz. O envolvimento de Dem�stenes foi revelado no final de fevereiro, quando Cachoeira e mais 34 pessoas foram presas durante a Opera��o Monte Carlo, que fez devassa na organiza��o criminosa especializada na explora��o do jogo.

O senador � acusado de tr�fico de influ�ncia para favorecer o contraventor depois da intercepta��o de telefonemas entre Dem�stenes e Cachoeira, que chegaram a quase 300. Nele, o pol�tico chama Carlinhos Cachoeira de “professor” e demonstra preocupa��o com projetos de lei em tramita��o que possam prejudicar os neg�cios do amigo. Em uma delas fica, ele deixa claro sua posi��o ao assumir o lobby pela legaliza��o do jogo no Brasil. Al�m disso, Dem�stenes recebeu v�rios mimos de presente de Cachoeira.


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