A Controladoria-Geral da Uni�o (CGU) ajudar� a Comiss�o Parlamentar Mista de Inqu�rito na apura��o das opera��es do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, inclusive se for necess�rio maior aprofundamento de investiga��es de contratos, disse nesta ter�a-feira o ministro-chefe da CGU, Jorge Hage. "Tudo que for denunciado pela imprensa com o m�nimo de consist�ncia, como sempre fazemos, tratamos de aprofundar as investiga��es. Se for instalada uma CPI e a CPI solicitar um maior aprofundamento, sem d�vida nenhuma ser� feito, como tem sido", disse Hage a jornalistas, ap�s participar da abertura da Primeira Confer�ncia Anual de Alto N�vel da Parceria Para Governo Aberto, onde estiveram a presidente Dilma Rousseff e a secret�ria de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton.
"As auditorias da CGU desses contratos antecedem muito ao momento que se refere ao esc�ndalo que imagina que seja Cachoeira e Dem�stenes. Espero que n�o se torne apenas esc�ndalo Delta, mas sim que tenha toda a amplitude que corresponde aos poss�veis envolvidos de todos os lados", disse o ministro.
Na avalia��o de Hage, apesar do esc�ndalo Cachoeira e todos os seus desdobramentos - pelos governos de Goi�s e do Distrito Federal, por exemplo -, o Brasil n�o vive uma situa��o grave de corrup��o. "O Brasil n�o vive hoje uma situa��o de extrema corrup��o comparado com qualquer outro per�odo da hist�ria do Brasil, nem com qualquer outro Pa�s. O Brasil vive uma situa��o de extrema transpar�ncia nas suas atividades, vive um per�odo de intensifica��o das investiga��es e da descoberta da corrup��o que sempre existiu. Ou algu�m tem d�vida disso?", disse.
O ministro disse ainda que o governo prepara um decreto para regulamentar a Lei de Acesso � Informa��o, que entra em vigor no dia 16 de maio. O texto dever� tirar d�vidas de �rg�os p�blicos, como por exemplo o in�cio da contagem do prazo de resposta do pedido de informa��o quando houver recurso � CGU e sobre o encaminhamento de pedidos feitos em superintend�ncias regionais de �rg�os p�blicos.