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Estado de Minas

C�mara de SP aprova doa��o de terreno para Instituto Lula construir museu


postado em 19/04/2012 09:43 / atualizado em 19/04/2012 09:46

Em sess�o tumultuada, com troca de farpas entre vereadores e manifestantes, a C�mara Municipal de S�o Paulo aprovou nessa quarta em primeira vota��o o projeto que autoriza a concess�o de um terreno da Prefeitura para o Instituto Lula.

Por 37 votos favor�veis, 10 contr�rios e 1 absten��o, os vereadores aprovaram o projeto de autoria do prefeito Gilberto Kassab (PSD), apresentado em fevereiro. Durante quase tr�s horas cerca de dez manifestantes presentes nas galerias do Legislativo pressionaram os parlamentares a rejeitarem a concess�o da �rea. Eles tamb�m reivindicavam a realiza��o de uma audi�ncia p�blica para discutir a quest�o.

A vota��o definitiva deve acontecer em 15 dias, mas antes deve ser realizada a audi�ncia. O terreno de 4,3 mil m² - localizado no centro de S�o Paulo e avaliado em cerca de R$ 20 milh�es - vai abrigar o Memorial da Democracia, uma esp�cie de museu em homenagem ao ex-presidente Lula.

A proposta de Kassab fazia parte do plano de aproxima��o com o PT, o que levou o PSDB a pressionar o ex-governador Jos� Serra a sair candidato a prefeito. Em mar�o, Serra anunciou sua inten��o de disputar as elei��es.

Com a mudan�a no cen�rio pol�tico, a vota��o do projeto que beneficia Lula se tornou constrangedora para a base kassabista. Nesta quarta, ap�s duas semanas de obstru��o ao projeto feito pelas bancadas do PSDB e do PR, as lideran�as governistas, orientadas pelo prefeito, atropelaram a oposi��o para homenagear o ex-presidente. Era um gesto de “eleg�ncia” da cidade com Lula, segundo argumentou Kassab.

Agress�o


O clima esquentou no Legislativo assim que come�ou a sess�o extraordin�ria para a vota��o do projeto. Para tentar acalmar os manifestantes que tumultuavam a sess�o, o presidente da Casa, Jos� Police Neto (PSD), e o l�der de governo, Roberto Tripoli (PV), subiram at� as galerias do plen�rio.

A tentativa, por�m, foi em v�o e terminou em mais confus�o. Dois manifestantes acusaram Tripoli de agress�o. Maykon Percidio alega ter levado um “murro na boca” e Marcelo Dias diz ter sido empurrado. O vereador nega as acusa��es.


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