(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

CPMI de Cachoeira � dominada pela base aliada

Governistas ocupar�o 25 das 32 vagas da comiss�o que investigar� os neg�cios do bicheiro. PMDB indica Vital do R�go para presidir o inqu�rito. PT ainda n�o definiu quem ser� o relator


postado em 20/04/2012 07:10 / atualizado em 20/04/2012 07:11

Tida como imprevis�vel quanto aos estragos que pode causar, a CPI do Cachoeira contar� com uma ampla maioria de integrantes da base aliada. Das 32 vagas dispon�veis no colegiado, 25 est�o reservadas para os governistas, contra sete destinadas aos parlamentares da oposi��o. Com 78% da CPI composta por parlamentares que apoiam o Pal�cio do Planalto, congressistas do DEM e do PSDB se re�nem no in�cio da pr�xima semana para afinar o discurso que adotar�o e tra�ar a estrat�gia que seguir�o ao longo do trabalho de investiga��o, previsto para durar 180 dias.

Na pauta do encontro est�, por exemplo, a discuss�o sobre se � mais rent�vel para os oposicionistas tentar convocar o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, neste primeiro momento ou se � mais interessante deixar para ouvi-lo durante o andamento das investiga��es. Com uma atua��o mais independente no Congresso, integrantes do PSOL, no entanto, j� t�m em m�os uma lista de nomes para poss�veis explica��es. O senador Randolfe Rodrigues (AP), prov�vel suplente do bloco da minoria, tem requerimentos prontos para apresentar ao colegiado convocando Cachoeira, o senador Dem�stenes Torres (sem partido-GO) e Fernando Cavendish, s�cio da Construtora Delta, suspeita de envolvimento com o contraventor e que tem diversos contratos com o governo federal. “Quando eu apresentar essas solicita��es e tiver acesso ao roteiro da CPI � que vamos ver qual o n�vel de isen��o da base aliada nessa investiga��o”, afirmou Randolfe.

O prazo estabelecido para a indica��o dos nomes do colegiado no Congresso � ter�a-feira. O data foi definida ap�s a leitura, na manh� de ontem, do requerimento de cria��o da CPI, em sess�o comandada pela vice-presidente do Congresso, Rose de Freitas (PMDB-ES).

Relator Entre as vagas mais cobi�adas da CPI, a indefini��o fica por conta da relatoria, que ficar� com o PT. Existe uma briga interna no partido entre as indica��es de C�ndido Vaccarezza (SP) e Odair Cunha (MG). Tamb�m entram na bolsa de cota��es os nomes de Paulo Teixeira (SP) e Ricardo Berzoini (SP).

J� o presidente da CPI ser� o senador Vital do R�go (PMDB-PB). Ele surge como alternativa �nica diante da negativa do at� ent�o preferido do partido, o senador Romero Juc� (RO), que j� declarou publicamente n�o querer a cadeira. A avalia��o � de que o senador paraibano, aliado pr�ximo do l�der peemedebista Renan Calheiros (AL), rezar� a cartilha vinda do Pal�cio do Planalto e n�o vai criar problemas ao Executivo. “Vital � o nome do PMDB nesse cen�rio, em que o partido est� com a presid�ncia”, adiantou Renan.

A maior pol�mica entre as nomea��es da base aliada � a do senador Eduardo Braga (PMDB-AM). L�der do governo no Senado, ele j� avisou que vai recusar a indica��o, caso seja oficializada por Renan Calheiros. “N�o h� a menor possibilidade de eu integrar a CPI. O governo est� fora desse tema. Se me indicarem � porque querem me sacanear. Por que ele (Renan) n�o se indica?”, questionou Braga. A inclus�o do nome dele na lista do PMDB interessa a Renan, que poderia capitaliz�-la no Pal�cio do Planalto.

Sem “falso hero�smo”

O senador Dem�stenes Torres (sem partido-GO) voltou a marcar presen�a ontem no plen�rio do Senado. O parlamentar afirmou que seria falso hero�smo assinar a CPI que investigar� a rela��o de agentes p�blicos e privados com a m�fia de explora��o dos jogos de azar. “A minha vida toda fui uma pessoa coerente. Por que assinaria a CPI? Falso hero�smo?”, questionou. Dem�stenes surpreendeu ao dizer que o “Congresso tem raz�o para criar a CPI”. Afirmou n�o ter tomado conhecimento de quais parlamentares subscreveram o documento, mas que respeita o posicionamento dos colegas. Perguntado se estava se sentindo � vontade para frequentar o Senado, ele foi direto: “Claro, � a minha casa, fui eleito para isso”, concluiu, antes de dizer que estava retomando a rotina.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)