O ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, iniciou seu discurso na abertura do semin�rio tem�tico "Conversando S�o Paulo sobre Sa�de", com o pr�-candidato do PT � Prefeitura de S�o Paulo, Fernando Haddad, com severas cr�ticas contra o pr�-candidato do PSDB � Prefeitura e ex-ministro da Sa�de, Jos� Serra. Segundo Padilha, o advers�rio tucano discute sa�de olhando pelo retrovisor. "Nosso principal advers�rio foi ministro da sa�de h� 14 anos e anda falando por a� que tudo o que acontece nessa �rea foi ele quem fez", acusou, sem citar uma �nica vez o nome de Serra.
O ministro recorreu a um artigo publicado pelo tucano recentemente, intitulado "Descaminhos da sa�de" para ilustrar a sua tese de que o ex-governador tem se apropriado de todas as realiza��es na �rea da sa�de. "Mas eu vou responder a ele, viu Fernando (Haddad)? Mas com outro artigo: sa�de, � para a frente que se anda", frisou Padilha, sob aplausos da plateia de cerca de 100 militantes.
De acordo com o ministro, n�o se discute sa�de olhando para tr�s. "Ele sempre debateu sa�de, contra a Marta (Suplicy), contra Lula (ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva) e Dilma (Rousseff), como oposi��o. Agora vai ter que discutir como situa��o e vamos ver se ele tem mesmo condi��es de cumprir tudo o que prometeu", provocou.
Segundo Padilha, a cidade de S�o Paulo - que tem o tamanho de Portugal - abriu m�o da gest�o da sa�de p�blica: "S�o Paulo precisa de um sistema de sa�de do tamanho do sistema nacional de Portugal. Todos n�s sabemos da centralidade desse tema nas disputas municipais em todo o Pa�s e vamos apresentar uma proposta ousada nessa �rea."
Ainda segundo Padilha, o programa de governo de Fernando Haddad, na �rea da sa�de, ter� como um dos pontos principais o acesso da popula��o ao sistema. Ele informou que S�o Paulo, por suas caracter�sticas complexas de mobilidade, em fun��o do tr�nsito, precisa ter unidades de sa�de funcionando 24 horas. "� um absurdo a cidade ter mais de 400 unidades de sa�de e apenas 20 funcionarem 24 horas. A doen�a n�o escolhe hora para aparecer", disse o ministro, emendando com a brincadeira que o problema de sa�de atinge, em especial, os corintianos como ele, "que passam mal a cada jogo do tim�o". O ministro da Sa�de falou tamb�m que � inconceb�vel um trabalhador gastar mais de tr�s horas dentro de um �nibus para encontrar as unidades de sa�de fechadas.