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Estado de Minas

Haddad diz que vis�o pol�tica de Kassab � antiga


postado em 21/04/2012 19:37

O pr�-candidato do PT � Prefeitura de S�o Paulo, Fernando Haddad atribuiu neste s�bado ao prefeito Gilberto Kassab (PSD) uma vis�o antiga de como se faz pol�tica. Segundo ele, o governo federal tem v�rios programas dispon�veis para S�o Paulo, mas que n�o foram executados ainda por pura falta de interesse da Prefeitura. "N�s n�o conseguimos trazer a Universidade Federal para a zona leste, n�s ainda n�o conseguimos trazer o Instituto Federal para a zona noroeste, n�s ainda n�o conseguimos conveniar a constru��o de 172 creches na cidade de S�o Paulo por falta de interesse", criticou.

O petista fez as afirma��es em conversa com jornalistas ap�s ter participado do semin�rio tem�tico "Conversando S�o Paulo sobre Sa�de", do qual participou tamb�m o ministro da Sa�de, Alexandre Padilha. "N�o instalamos nenhum toldo da Universidade Aberta do Brasil na cidade de S�o Paulo por falta de interesse. Enfim, o conjunto de a��es do Minist�rio da Educa��o ainda n�o chegou na cidade de S�o Paulo", disse Haddad. "Eu entendo que a cidade n�o deve recusar aquilo que � dela. Retornar recursos federais na forma de benef�cios � natural, uma vez que o contribuinte paulistano recolhe para os cofres municipal, estadual e federal. Ent�o, tem que retornar. O que n�o faz sentido � a Prefeitura recusar a parceria", disse.

Ao ser indagado pela Ag�ncia Estado se a afirma��o dele se chocava com as declara��es do prefeito Kassab, que vive apregoando seu estreito relacionamento de trocas com o governo federal, Haddad retrucou: "Estou te passando uma informa��o que pode ser checada a qualquer hora junto ao Minist�rio da Educa��o". "Temos inten��o de instalar a Unifesp na zona leste e estamos h� tr�s anos negociando a doa��o do terreno. O Pr�-Inf�ncia, que � um programa do governo federal que visa a constru��o de creches no munic�pio, tem R$ 250 milh�es previstos para a cidade e n�s n�o estamos conseguindo realizar um conv�nio aqui."

De acordo com ele, o prefeito n�o aceita o repasse destas verbas por uma vis�o antiga de como se fazer pol�tica. "Pol�tica se faz com parceria. Nunca discriminamos ningu�m em virtude de raz�es partid�rias porque vereadores, prefeitos e governadores de Estado t�m por tr�s de si cidad�os com os mesmos direitos dos cidad�os de qualquer outra cidade. Ent�o � uma vis�o equivocada de se fazer pol�tica p�blica", criticou o pr�-candidato petista.

Ele disse que comumente se ouve prefeitos e governadores esbravejarem por serem discriminados com bloqueios de verbas da Uni�o para os munic�pios e Estados. "Aqui � o contr�rio. � a Uni�o que est� reclamando maior presen�a no munic�pio", afirmou.

No tocante � �rea da sa�de, as cr�ticas do petista foram endere�adas ao governo estadual e se concentraram na inten��o do Estado de pleitear a autoriza��o da Justi�a para "privatizar" 25% dos leitos hospitalares conveniados ao Sistema �nico de Sa�de (SUS).

De acordo com Haddad, h� um projeto de Lei obstado por uma liminar que tem impedido o governo do Estado de repassar os leitos para a iniciativa privada. "N�s estamos fazendo as contas dos leitos SUS na cidade de S�o Paulo. E os leitos, independentemente de serem municipais ou estaduais, s�o insuficientes. Se n�s privatizarmos 25% dos leitos estaduais, vai ficar ingovern�vel para a cidade", criticou o petista. "J� faltam leitos. Se n�s abrirmos m�o de um quarto deles, vamos colapsar o sistema", alertou Haddad.

O pr�-candidato prometeu que vai tentar convencer o Estado a desistir da ideia e se alinhar ao Minist�rio P�blico e impedir que isso continue. Para Haddad, apesar de esta ser uma medida adotada na esfera estadual, o prefeito pode intervir tomando partido no Minist�rio P�blico. "A Prefeitura n�o se manifestou sobre isso. Quer dizer, n�o levou ao conhecimento do Judici�rio as consequ�ncias para a cidade de se perder um quarto dos leitos do Estado. O Minist�rio P�blico entrou com uma tese de princ�pio constitucional, mas n�s queremos levar como contribui��o as consequ�ncias de uma decis�o como essa para a cidade de S�o Paulo", insistiu o petista.


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