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Estado de Minas

Governador do Rio v� 'zero risco' de ter ca�do em grampo com dono da Delta


postado em 04/05/2012 07:46 / atualizado em 04/05/2012 07:48

Diante das suspeitas sobre sua rela��o com Fernando Cavendish, controlador da Delta, um dos focos da CPI do Cachoeira, o governador do Rio, S�rgio Cabral Filho (PMDB), tra�ou uma estrat�gia baseada na inexist�ncia - pelo menos por ora - de ind�cios que o envolvam no esc�ndalo.

“Zero, zero risco de haver uma conversa minha tratando de assuntos p�blicos com o Fernando”, disse o governador a interlocutores do PMDB, no fim de semana. Dois pontos sustentam a t�tica de Cabral: n�o foram encontrados grampos da Opera��o Monte Carlo nos quais o peemedebista apare�a beneficiando Cavendish; e, segundo a vers�o do governador, eles s� costumam abordar assuntos privados, sem tocar em interesses p�blicos. A Delta tem, com o Estado do Rio, contratos de obras que somam R$ 1,49 bilh�o.

Cabral tem deplorado, contudo, o que chama de “exposi��o de fam�lias” - segundo ele, iniciado com a divulga��o de fotos de casais que o acompanhavam em viagens ao exterior pelo blog do ex-governador e deputado Anthony Garotinho (PR-RJ).

As imagens mostram Cabral e sua mulher, Adriana Ancelmo, acompanhados de Cavendish e da ent�o mulher do empres�rio, Jordana Kfuri Cavendish, morta em junho em um acidente de helic�ptero na Bahia que tornou p�blica a amizade entre o governador e o controlador da Delta. Nas imagens, os casais est�o em um restaurante em M�naco e no show do grupo U2 em Nice (Fran�a), em 2009.

Nesta quinta, a Justi�a do Rio determinou que Garotinho retire de seu blog, em 48 horas, as imagens da mulher de Cavendish, em a��o movida pelo pai de Jordana, Dario Kfuri. No blog, o deputado lamentou ter usado a imagem dela. “Todavia algumas situa��es s�o fatos jornal�sticos contundentes e reveladores.”

Vaias

Cabral tem se manifestado sobre o caso apenas por notas. Ontem, o governador chegou a evento no Rio ao lado do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva e evitou um vexame p�blico - Lula foi aplaudido de p�, o que abafou os apupos a Cabral. Sisudo, o governador fez um discurso curto e manteve-se s�rio, demonstrando abatimento. Depois da solenidade, n�o falou com os rep�rteres.


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