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Estado de Minas

PT sinaliza aceitar sugest�o do relator da CPI

O pr�prio procurador-geral j� havia acenado para esta possibilidade


postado em 13/05/2012 07:21

O PT vai tentar colocar em pr�tica um roteiro capaz de tirar a palavra “recuo” do fato de seus integrantes desistirem da convoca��o do procurador-geral da Rep�blica, Roberto Gurgel, � CPI que investiga os neg�cios do empres�rio Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. O partido pretende substituir o pedido de convoca��o, apresentado no in�cio da CPI, por um requerimento para que Gurgel explique por escrito os motivos de o Minist�rio P�blico Federal levar tanto tempo para dar prosseguimento � investiga��o. A demora, em breve, deve inspirar um projeto de lei a ser proposto pela CPI, de forma a limitar os prazos para o MP concluir uma investiga��o, sugerindo o arquivamento ou a abertura de processo.

Esse roteiro, a ser colocado em pr�tica a partir de amanh�, ainda encontra resist�ncias, uma vez que os integrantes do PT na CPI continuam divididos sobre a convoca��o do procurador. “Ainda n�o temos uma posi��o fechada. Pode ser que se precise convocar l� na frente”, comentou o senador Humberto Costa (PT-PE), que n�o � t�o incisivo quanto o relator Odair Cunha (PT-MG) ao falar que n�o v� necessidade de convocar o procurador.

Em conversas nos �ltimos dois dias, os petistas avaliaram que, depois de frases t�o contundentes pedindo explica��es do procurador, o partido n�o pode simplesmente deixar para l� o fato de Gurgel estar desde 2009 com essa investiga��o sobre Cachoeira e Dem�stenes Torres em aberto. E, ao pedir as respostas por escrito, o partido acredita que fica no meio-termo. Nem deixa parecer que est� numa vingan�a por conta do mensal�o nem d� a impress�o de que tem medo do Minist�rio P�blico.

O pr�prio Gurgel, que h� mais de uma semana fez chegar aos deputados e senadores declara��es sobre n�o dever explica��es � CPI, acenou na semana passada que aceitava apresentar suas raz�es por escrito, conforme o Estado de Minas publicou na quarta-feira.

Prazos Esse ensaio de um acordo de cavalheiros entre os petistas e o Minist�rio P�blico Federal, entretanto, n�o acaba com a inten��o do PT de impor alguns limites aos procuradores no que se refere a prazos para as investiga��es. “Esse confronto com o Minist�rio P�blico n�o � o centro da CPI e a demora na investiga��o s�o �guas passadas, n�o estamos aqui para investigar isso. Mas � preciso ver como � que se trata inqu�ritos que nem s�o arquivados e tamb�m n�o prosseguem. Esse caso ficou na m�o dele sem provid�ncias. Temos que ter uma lei que fixe prazos e ser� papel da CPI propor essa legisla��o”, diz o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que apresentar� essa sugest�o na reuni�o de amanh� a seus colegas de partido.

Esse assunto, entretanto, n�o � ponto pac�fico entre os parlamentares e deve ficar mesmo para depois da CPI. Por enquanto, os defensores do trabalho de Gurgel, caso do deputado Miro Texeira (PDT-RJ), querem que a CPI volte ao foco das investiga��es. “Acho muito bom o PT afastar essa m� impress�o que estava ficando do partido, porque parecia que ele estava tentando tirar o verdadeiro foco da CPI, especialmente depois que a investiga��o bateu na Delta. Eu particularmente n�o tenho nada a perguntar ao procurador, n�o acho �til fazer perguntas nem por escrito a ele”, afirmou o pedetista.

Miro diz ter lido toda a documenta��o. “A hist�ria se explica por si mesma. N�o havia elementos para oferecer den�ncia contra os que t�m foro especial com prerrogativa de fun��o. Essa investiga��o envolve 80 pessoas. E na procuradoria s� foi parar um conjunto de encontros fortuitos envolvendo pessoas com foro. E os outros? Isso n�o dependia do procurador, dependia de provas ou de circunst�ncias que indicassem a possibilidade da pr�tica de crime”, comentou o deputado.


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