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Estado de Minas

Dilma � vaiada em encontro com prefeitos


postado em 15/05/2012 13:22 / atualizado em 15/05/2012 13:24

A presidente Dilma Rousseff foi vaiada ao encerrar o seu discurso, durante a cerim�nia de abertura da 15ª Marcha a Bras�lia em Defesa dos Munic�pios, que ocorre em um hotel de luxo em Bras�lia. Ela prometeu retroescavadeiras a munic�pios, defendeu uma "parceria respeitosa e produtiva com Estados e munic�pios" e comentou o cen�rio de crise econ�mica internacional.

Quando o discurso da presidente estava pr�ximo do fim, os prefeitos come�aram a cobrar uma declara��o de Dilma sobre royalties. "Royalties! Royalties", gritavam. "Voc�s n�o v�o gostar do que eu vou dizer", respondeu Dilma. "Petr�leo voc�s n�o v�o gostar. Ent�o eu vou falar uma coisa, n�o acreditem que voc�s conseguir�o resolver a distribui��o de hoje para tr�s. Lutem pela distribui��o de hoje para a frente", afirmou a presidente, encerrando abruptamente o discurso, demonstrando irrita��o.

Dilma j� vinha sendo cobrada pelos prefeitos desde o in�cio, com o discurso do presidente da Confedera��o Nacional de Munic�pios (CNM), Paulo Ziulkoski.

"Vejo o Congresso h� anos debatendo a reforma pol�tica, h� anos falando de reforma tribut�ria e eu diria que precisamos fazer a bisav� das reformas, que � a reforma da Federa��o. Enquanto isso n�o for feito, vivemos um estrangulamento federativo", afirmou Ziulkoski.

Dirigindo-se � presidente,acrescentou: "Tenho a certeza que, como dizia o presidente Lula, 'quero chegar ao final do meu mandato e passar uma fita m�trica', saber o que evoluiu, o que n�o evoluiu, o que n�o melhorou. Tenho certeza que na sequ�ncia a senhora tamb�m tem esse objetivo. E estamos aqui para ser parceiro, mas para ser parceiro �s vezes precisamos dizer alguma coisa".

Ziulkoski tamb�m cobrou a san��o do C�digo Florestal, tal como aprovado na C�mara dos Deputados, e questionou a distribui��o dos royalties do petr�leo: "N�o existe munic�pio nem estado produtor. O que tem � confrontante. Duzentos quil�metros de extens�o, o que aquele Estado fez (para ter o petr�leo)? Aquilo � nosso, da Uni�o, � de todos, n�o � produtor coisa nenhuma", disparou.

O presidente da CNM questionou como est� sendo feita pol�tica de constru��o de creches p�blicas no Pa�s, que estaria sobrecarregando as contas municipais. "S� n�s estamos gastando. Um c�lculo de um custo de R$ 600 por crian�a, estamos colocando do or�amento do munic�pio R$ 400. Vamos colocar por ano mais de R$ 4 bilh�es, como vamos fazer isso?". "O que existe hoje entre Estado e Uni�o � montaria, n�o parceria", concluiu.


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