
Em discurso para empres�rios mineiros em Nova Lima, na regi�o metropolitana de Belo Horizonte, Guerra, sem se referir diretamente ao senador, declarou que "renovar o partido � fundamental" e que A�cio "tem uma vis�o contempor�nea, democr�tica, (que) agrega e pode apresentar uma nova proposta para o pa�s".
Guerra ressaltou ainda que, nas pr�ximas campanhas, o partido n�o vai cometer o "maior dos erros" das �ltimas disputas, de n�o adotar a posi��o de "assumir com clareza o governo de Fernando Henrique Cardoso e nosso legado", pois permitiu que as conquistas da legenda no Executivo fossem "apropriadas em grande parte pelo partido que nos sucedeu". "A ideia foi jogar para baixo do tapete uma acidental, ocasional e conjuntural rejei��o que tinha o governo Fernando Henrique e assumir uma postura de alguma forma nos desligar do governo que fizemos", disse.
Na quarta-feira, o ex-presidente do PSDB mineiro, deputado federal licenciado Narcio Rodrigues, afirmou que a participa��o de Jos� Serra na disputa pela prefeitura paulistana favorece a candidatura de A�cio em 2014 e que, agora, � a vez de os tucanos de S�o Paulo apoiarem um nome do PSDB de Minas, "que sempre apoiou" as candidaturas paulistas. Guerra rebateu as declara��es disse que os candidatos foram escolhidos sempre com base em pesquisas de opini�o, mas admitiu que, em 2014, A�cio "� um pr�-candidato com enorme chance de ser confirmado".
Na semana passada, A�cio evitou postular a vaga de presidenci�vel. Questionado sobre a possibilidade das articula��es do PSDB na capital – o partido faz parte da coliga��o para a reelei��o de Marcio Lacerda (PSB) - servirem para um futuro apoio do PSB ao projeto nacional de 2014., o tucano desconversou. “Cada coisa a seu tempo”, esquivou-se.
Nos bastidores, as informa��es s�o de que os tucanos trabalham com a possibilidade de apoiar advers�rios de Lacerda, como o deputado estadual D�lio Malheiros (PV). Outros partidos que ensaiavam ades�o � reelei��o do socialista tamb�m teriam sido estimulados a debandar, numa tentativa de enfraquecer o prefeito.
A articula��o seria resposta a um temor de que o projeto do PSB em 2014 poderia prejudicar uma eventual candidatura de A�cio � Presid�ncia da Rep�blica. Isso porque o PT, ficando com a vaga de vice, herdaria a prefeitura daqui a dois anos, quando Lacerda deve concorrer ao governo do estado. Com isso, o PT teria palanque nos governos estadual e municipal para tentar garantir a reelei��o da presidente Dilma.
Com Ag�ncia Estado