Em depoimento � CPMI de Cachoeira, que investiga as rela��es do contraventor Carlos Augusto Ramos com agentes p�blicos e privados, o ex-vereador Wladimir Garcez afirmou, nesta quinta-feira, que n�o � criminoso e foi envolvido na suposta organiza��o criminosa comandada por Cachoeira indevidamente, a partir de grava��es "montadas" pela Pol�cia Federal (PF). A PF concluiu por seu envolvimento no esquema a partir de di�logos mantidos por ele com diversas pessoas quando era assessor de Cachoeira e do ex-diretor regional da empresa Delta no Centro-Oeste, Claudio Abreu, ambos presos.
Ap�s expor sua argumenta��o por mais de 20 minutos, Garcez anunciou que n�o ir� responder �s perguntas dos parlamentares, alegando que n�o produzir� provas contra si pr�prio.
Neste momento, os integrantes da CPMI debatem se prosseguem o questionamento apesar da recusa de Garcez em responder �s perguntas . O relator, deputado Odair Cunha (PT-MG), quer prosseguir o questionamento. "N�o podemos fazer que a CPMI seja espa�o para que indiciados fa�am sua defesa e depois n�o podemos questionar nada. Se o depoente n�o disser nada, vamos respeitar, mas se usar o espa�o para se defender, tem que continuar ouvindo", declarou Cunha.