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Estado de Minas

Dem�stenes vai ao Conselho de �tica para tentar afastar amea�a ao mandato

Depois de ter sido abandonado pelas testemunhas que arrolou, depoimento � CPI na quinta � incerto


postado em 28/05/2012 07:13 / atualizado em 28/05/2012 07:18

Na audiência amanhã no colegiado do Senado, Demóstenes Torres quebrará quase três meses de silêncio (foto: Fábio Pozzebom/ABr 10/5/12)
Na audi�ncia amanh� no colegiado do Senado, Dem�stenes Torres quebrar� quase tr�s meses de sil�ncio (foto: F�bio Pozzebom/ABr 10/5/12)
Bras�lia – Escanteado entre seus pares, o senador Dem�stenes Torres (sem partido-GO) vive uma semana decisiva no Congresso. Depois de quase tr�s meses de sil�ncio, est�o marcados dois depoimentos do parlamentar, um no Conselho de �tica e outro na CPI, que podem ou revelar detalhes do esquema capitaneado por Carlinhos Cachoeira ou frustar as expectativas, como outros na semana passada. No Conselho de �tica, est� em jogo o mandato do senador, que se pronunciou pela �ltima vez em 6 de mar�o.

O primeiro depoimento ser� no Conselho de �tica do Senado, amanh� de manh�. De acordo com a defesa de Dem�stenes, nos primeiros 20 minutos da sess�o ele far� um relato de sua vida p�blica. A ideia � rebater os pontos expostos na representa��o que resultou no processo. O senador, segundo seus defensores, acredita que precisa dar satisfa��o a seus pares no Senado e est� disposto a responder a todas as perguntas. Seu comportamento na CPI, no entanto, ainda n�o est� definido. A defesa prefere esperar os efeitos do primeiro depoimento, mas adianta que, para Dem�stenes, falar aos colegas senadores � mais importante que a oitiva da CPI, em que ele n�o � o principal foco.

Dem�stenes decidiu falar no Conselho de �tica porque esse ser� o �nico elemento de defesa no processo que pode culminar na cassa��o do seu mandato. As outras testemunhas que ele havia arrolado – o advogado Goi�s Ruy Cruvinel e o Cachoeira – se negaram a depor. Para o presidente do Conselho, senador Ant�nio Carlos Valadares (PSB/SE), "o depoimento dele se configura uma pe�a importante" e ser� o "maior instrumento de defesa". Por conta disso, Valadares n�o vai limitar o tempo que Dem�stenes ter� para falar e permitir� que senadores de fora do Conselho participem da sess�o.

Integrantes do colegiado antecipam um clima pesado para o senador, que tem sido evitado pelos colegas. "Existe uma total decep��o com a rela��o � conduta do Dem�stenes no �mbito do Senado. Noto que h� um ambiente muito cr�tico em rela��o a ele", disse um parlamentar. Mas os senadores evitam antecipar se o processo resultar� em cassa��o.

O senador Ciro Nogueira (PP-PI) acredita que Dem�stenes n�o deve se recusar a responder aos questionamentos. "Ele � um homem experiente e com certeza vir� com muitos argumentos", comenta. Nogueira destaca que o "grande dilema" que deve ser confrontado � saber at� onde o mandato do senador de Goi�s estava a servi�o de Cachoeira. "Eu vou totalmente desarmado, evitando fazer um ju�zo de valor pr�vio”.


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