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Estado de Minas

Cassar mandato de Dem�stenes '� exagero', diz defesa


postado em 29/05/2012 18:23

O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro afirmou nesta ter�a que cassar o mandato do seu cliente, o senador Dem�stenes Torres (sem partido-GO), por ele ter tido as contas de um aparelho de telefonia m�vel pago por Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, � um exagero. Castro, conhecido como Kakay, disse que Dem�stenes j� tinha assumido que recebera o aparelho, n�o tendo assim ocorrido contradi��o em rela��o ao que o senador relatou ao Conselho de �tica.

"N�o h� nenhuma contradi��o, n�o h� nenhuma quebra de decoro. � claro que agora, depois que os fatos ocorreram, as pessoas olhando para tr�s podem dizer: ele n�o deveria ter aceitado o Nextel. Mas, sinceramente, tomar este fato como base para dizer que h� quebra de decoro e cassar um mandato de um senador, no meu ponto de vista, � muito", afirmou Kakay ao fim da reuni�o, ao ressalvar que o conselho � "absolutamente soberano" para decidir o futuro do parlamentar.

O defensor de Dem�stenes disse que o senador aceitou o Nextel - que agrega comunica��o por r�dio e telefonia celular em um �nico aparelho - como forma de facilitar o contato com as pessoas. O advogado disse que a base do Nextel � nos Estados Unidos e que por essa raz�o a conta � paga l�. Kakay disse que a "naturalidade" com que Dem�stenes aceitou o presente mostra que ele "n�o tinha nenhuma ideia do que poderia ocorrer depois".

A pol�mica envolvendo o Nextel foi o ponto mais vulner�vel da defesa do parlamentar, na avalia��o feita por integrantes do conselho. O advogado, entretanto, disse que considerou extremamente positivo o depoimento do senador, apesar de ressalvar que n�o lhe cabe fazer "an�lise pol�tica". Para Kakay, Dem�stenes n�o deixou de responder nenhuma das perguntas feitas "de forma efetiva". Na entrevista, ele reafirmou que o senador foi ilegalmente investigado por tr�s anos por procuradores da Rep�blica e delegados da Pol�cia Federal.

Kakay disse que vai conversar com Dem�stenes para decidir se eles dispensar�o o depoimento � CPI do Cachoeira, marcado para quinta-feira. O advogado chegou a dizer que, diante dos esclarecimentos prestados hoje, o senador poderia deixar de ir � comiss�o parlamentar. Dem�stenes, entretanto, foi convocado a depor. Essa condi��o, em principio, obrigaria o senador a comparecer � reuni�o.


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