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Estado de Minas

Irm�o de Dem�stenes � investigado por Conselho do MP


postado em 05/06/2012 07:48 / atualizado em 05/06/2012 07:50

O Conselho Nacional do Minist�rio P�blico (CNMP) vai investigar o envolvimento do procurador-geral de Goi�s, Benedito Torres, irm�o do senador Dem�stenes Torres (ex-DEM-GO, atualmente sem partido), com o grupo comandado por Carlinhos Cachoeira. A portaria foi publicada no �ltimo dia 29. O corregedor nacional do MP, Jeferson Luiz Pereira Coelho, entendeu, ap�s analisar a reclama��o disciplinar, que havia elementos suficientes para instaurar uma sindic�ncia e aprofundar as apura��es. Segundo o CNMP, a investiga��o apura se houve tr�fico de influ�ncia.

Coelho tamb�m vai acompanhar os desdobramentos da representa��o encaminhada por promotores � Corregedoria do MP goiano sobre um suposto esquema de espionagem montado no �rg�o. Conforme revelou nesta segunda o jornal O Estado de S. Paulo, membros do Minist�rio P�blico denunciaram que um programa de computador oculto permitia acesso livre e irrestritos �s m�quinas.

Promotores que atuam no combate ao crime organizado e nas investiga��es relacionadas � Delta Constru��es em Goi�s foram alvo do software espi�o.

Membros da CPI v�o cobrar explica��es de Torres sobre o programa espi�o. O deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP) vai apresentar requerimento para que o procurador de Goi�s explique, por of�cio, o funcionamento do software e como foi usado. “Os membros do MP s�o resguardados pela autonomia funcional. N�o tem sentido esse tipo de bisbilhotice”, defende o parlamentar.

Autor da convoca��o de Torres, o deputado Rubens Bueno (PPS-PR) pediu aos t�cnicos do partido uma an�lise sobre o software. “Queremos saber quais as inten��es para entrar e acompanhar o trabalho dos promotores. � uma den�ncia muito grave, ainda mais porque alguns promotores est�o investigando a Delta.” O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) vai sugerir que os promotores deponham.

Negativa


O MP de Goi�s nega qualquer iniciativa de espionagem. Em nota dos t�cnicos de inform�tica, o �rg�o afirma que o sistema s� pode ser usado com o consentimento do usu�rio. O procurador-geral Benedito Torres nega qualquer rela��o como grupo de Cachoeira e prometeu colaborar com as investiga��es.


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