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Estado de Minas

Governador de Goi�s tenta agendar conversa com membros da CPMI

Em meio �s vers�es conflitantes sobre venda de mans�o, governador de Goi�s manda recado a integrantes da comiss�o e tenta agendar conversa reservada antes de depor, na ter�a-feira


postado em 07/06/2012 07:35

Bras�lia – Pressionado pela vers�o contada pelo empres�rio Walter Paulo de Oliveira Santiago, que apresentou nova vers�o para a compra do im�vel em Goi�nia, o governador de Goi�s, Marconi Perillo (PSDB-GO), se movimenta politicamente antes do depoimento na comiss�o parlamentar de inqu�rito (CPI) do Cachoeira, na ter�a-feira. Um emiss�rio de Perillo procurou senadores e deputados considerados independentes para uma conversa particular antes da oitiva. O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AC) � um dos que confirmam a conversa.

“O emiss�rio disse que o governador queria ter uma conversa individual para apresentar argumentos de sua defesa. Eu disse que toparia conversar se fosse um encontro p�blico e com um grupo de senadores”, contou Randolfe. O senador Cyro Miranda (PSDB-GO) teria sido o porta-voz de Perillo. At� o fechamento desta edi��o, o parlamentar goiano n�o havia se posicionado sobre o assunto.

Randolfe estranhou o pedido e comentou que s� toparia se encontrar com o governador na presen�a dos senadores Pedro Taques (PDT-MT) e Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e dos deputados Miro Teixeira (PDT-RJ) e Rubens Bueno (PPS-PR). “O depoimento dele foi marcado para ter�a-feira. S� retorno a Bras�lia na segunda � noite. Al�m de estranho, � invi�vel”, disse Randolfe. Na tarde de ontem, por meio da assessoria de imprensa, Perillo informou que n�o fez nenhum pedido e que, se algu�m agiu assim, n�o foi com sua autoriza��o.

Na ter�a-feira, o empres�rio Walter Paulo Santiago declarou na CPI que comprou a casa por R$ 1,4 milh�o em esp�cie. De acordo com ele, o governador recebeu o dinheiro pelo im�vel onde o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, morava at� ser preso, em 29 de fevereiro, em notas de R$ 50 e R$ 100. O governador atesta que o contraventor mudou-se para a mans�o depois da venda. Santiago conta que Cachoeira viveu no im�vel antes que ele pensasse em ocup�-lo.

Na vers�o do governador, o pagamento foi feito com tr�s cheques (dois de R$ 500 mil e um de R$ 400 mil), que somam R$ 1,4 milh�o. Os cheques foram emitidos pela empresa Excitant Confec��es Ltda., de uma cunhada de Cachoeira, nos meses de mar�o, abril e maio de 2011. A empresa, por sua vez, recebeu dinheiro de uma firma fantasma criada pelo esquema de Cachoeira para receber dinheiro da empreiteira Delta.

Adiamento Ontem, cresceu, entre os integrantes da CPI, um movimento para adiar o depoimento de Perillo. A estrat�gia estaria sendo articulada pelo PT. O objetivo seria conseguir mais elementos contra o governador para que ele venha depor totalmente fragilizado. “Para que a pressa? Vamos aguardar a vinda dos documentos da quebra dos sigilos da Delta para termos mais elementos", prop�s o deputado S�lvio Costa (PTB-PE). Segundo ele, o presidente interino da CPI, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), concordou com a tese. "Conversei com ele (Paulo Teixeira), vamos levar isso ao Vital", disse Costa ao se referir ao presidente do colegiado, senador Vital do R�go (PMDB-PB), que est� de licen�a m�dica at� a pr�xima semana.

Com a palavra, MARCONI perillo

A comercializa��o da casa em Goi�nia onde o bicheiro Carlinhos Cachoeira foi preso dever� ser o principal tema do depoimento do governador de Goi�s, Marconi Perillo (PSDB), � CPI, marcado para ter�a-feira. Ainda n�o est� claro para quem e por quanto ele vendeu o im�vel, que est� em nome da empresa Mestra. Se vendeu ao ex-vereador Wladimir Garcez, por que assinou a escritura em nome do empres�rio Walter Paulo Santiago? Essa � uma das quest�es sobre o tema. Outro ponto a esclarecer � qual era a rela��o da sua ex-chefe de gabinete Eliane Gon�alves com Carlinhos Cachoeira. Segundo a Pol�cia Federal, ela recebeu de presente do bicheiro um aparelho celular, pelo qual Cachoeira repassaria informa��es sobre opera��es da PF. Tamb�m s�o esperadas explica��es sobre qual era o verdadeiro n�vel de contato entre ele e Cachoeira. Num anivers�rio do contraventor, Perillo teria ligado para parabeniz�-lo e cobrado: “Faz festa e nem chama os amigos”.


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