(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Racha no PT afugenta coliga��o com PSB em Recife


postado em 12/06/2012 19:48

O PSB do governador de Pernambuco Eduardo Campos vai manter o apoio oficial ao petista Fernando Haddad na briga pela prefeitura de S�o Paulo, mas abandonar� o PT para lan�ar candidato pr�prio em duas outras capitais: Fortaleza (CE) e Recife (PE). Depois de o governador do Cear�, Cid Gomes (PSB), romper com o PT da prefeita de Fortaleza, Luiziane Lins, nesta ter�a foi Campos quem decidiu dar um basta na negocia��o com os petistas que est�o se digladiando no Recife e partir para um projeto pr�prio na capital.

Convencido de que a c�pula do PT perdeu o controle sobre o racha do partido em Pernambuco, o governador e presidente do PSB n�o quer se desgastar com a briga petista nem pagar a conta pol�tica da interven��o no diret�rio do Recife. A executiva nacional do PT interveio na tentativa de garantir a candidatura do senador Humberto Costa (PT) � prefeitura do Recife e tirar do p�reo o prefeito Jo�o da Costa (PT). Mas a interfer�ncia n�o p�s fim ao impasse.

"O prefeito resistir� at� a �ltima gota de sangue pelo direito de disputar a reelei��o", afirmou hoje o deputado Fernando Ferro (PT-PE), expoente do grupo que apoia o prefeito. Como o veto � reelei��o foi decidido em S�o Paulo, Jo�o da Costa n�o aceitou ser retirado da disputa pelo "comissariado paulista" e organizou uma resist�ncia que ganhou contornos de rebeli�o.

� este clima de guerra interna no PT que afugentou Campos e seu PSB. Amigos do prefeito insistem na tese de que ele vai lutar pelo direito � reelei��o em qualquer foro, inclusive na Justi�a. "Ningu�m pode cruzar os bra�os e se calar diante de uma trucul�ncia", justifica Ferro, ao argumentar que a interfer�ncia dos paulistas cria uma jurisprud�ncia muito perigosa no PT. "Nossa rea��o tem um car�ter cultural, educativo, em defesa da democracia interna e contra golpes de for�a em qualquer regional de qualquer parte do Pa�s".

O deputado entende que uma eventual maioria n�o pode comandar o partido "como se fosse um feudo", e protesta. "J� derrotamos o velho coronelismo no Nordeste e agora temos que combater o novo coronelismo paulista. Tem uma gera��o de coron�is do asfalto e precisamos reagir a ela".


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)