Novo respons�vel pela licita��o do Anel Rodovi�rio, o Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) j� tem um caminho tra�ado para a elabora��o do projeto executivo que vai revitalizar o corredor mais movimentado da capital. O Estado de Minas teve acesso ao pr�-projeto que vai servir de base para o novo projeto executivo que ser� licitado ainda neste m�s ou no pr�ximo, e p�de conferir os detalhes das principais obras que devem compor o plano para a esperada a��o vi�ria. Al�m da substitui��o de todo o piso da pista, que passar� a ser de concreto, est�o previstas 50 interven��es entre passagens inferiores – com trincheiras ou t�neis –, novos viadutos, al�as de liga��o e revitaliza��o de viadutos j� existentes. O valor total estimado para a obra chega a R$ 1,5 bilh�o, e a execu��o tamb�m dever� ser coordenada pelo DER-MG com recursos prometidos na ter�a-feira pela presidente Dilma Rousseff, durante visita a Belo Horizonte.
“Inicialmente, o projeto que vinha sendo programado pelo Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) previa uma divis�o da obra em tr�s lotes, mas, para acelerar as a��es, vamos licitar tudo de uma s� vez, e definir quais interven��es ser�o priorizadas”, explica Roger Gama Veloso, diretor de projetos do DER-MG.
Apesar de ter recebido somente h� dois dias a responsabilidade da coordena��o dos pr�ximos passos para que a obra saia do papel – conforme previsto no termo de compromisso assinado entre a presidente e o governador Antonio Anastasia –, o �rg�o vem estudando desde o ano passado alternativas para o trecho de 27 quil�metros que atravessa Belo Horizonte e liga algumas das principais avenidas da cidade. “Somente o projeto executivo que ser� elaborado nos pr�ximos meses vai definir mais detalhes sobre os trabalhos, mas esse levantamento j� aponta quais os principais problemas do corredor e as alternativas mais vi�veis para solucion�-los”, ressalta Veloso. Os detalhes sobre as desapropria��es a serem feitas nas margens do Anel tamb�m s� ser�o confirmados quando o projeto estiver pronto. O DER-MG acredita que cerca de 3,5 mil fam�lia teriam que ser retiradas para dar espa�o �s vias marginais.
Entre as interven��es a serem priorizadas nas negocia��es do governo de Minas com a empresa que ficar� respons�vel pela obra est� a elimina��o de alguns trechos considerados perigosos para os motoristas. Isso ser� poss�vel com a amplia��o de viadutos j� existentes – cria��o de terceira faixa – e a constru��o de vias marginais ao longo de todo o Anel, evitando que os motoristas sejam obrigados a voltar para a pista principal mesmo tendo como destinos bairros vizinhos � via. “Qualquer motorista que passa pelo Anel hoje percebe que em alguns cruzamentos, principalmente com as vias principais, existem gargalos complicados. S�o nesses trechos que se torna fundamental refazer a infraestrutura, garantindo maior seguran�a”, afirma Veloso. A sinaliza��o tamb�m ser� um dos pontos principais do novo Anel, com foco na seguran�a vi�ria com os padr�es m�ximos.
Impacto
Segundo o diretor de projetos do DER, tamb�m ser� considerado pe�a fundamental para a elabora��o do projeto executivo um estudo sobre o impacto que vai acontecer no tr�nsito local durante as obras. As alternativas para impedir que a cidade fique completamente paralisada por todo o per�odo de obras ser�o negociadas com a empresa que vencer a licita��o. “N�o h� como realizar uma obra como essa sem gerar transtornos para os motoristas, uma vez que as interrup��es ser�o necess�rias. Mas, com um plano funcional bem elaborado, vamos conseguir reduzir esse impacto. Podemos, por exemplo, priorizar a constru��o de vias marginais, para que o tr�fego tenha op��o ao longo da via. Tamb�m ser�o levantados os desvios mais vi�veis”, diz Roger Gama Veloso. Ele explica que em alguns trechos considerados mais importantes para o bom fluxo do tr�nsito no Anel as obras dever�o ser feitas em etapas para que n�o ocorram interdi��es totais.