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Estado de Minas

Carlinhos Cachoeira tem dupla derrota na Justi�a

Duas decis�es fecham porta de sa�da da pris�o para o contraventor: STJ cassa habeas corpus concedido na semana passada e a Justi�a do DF mant�m deten��o pedida pela pol�cia local


postado em 22/06/2012 06:00 / atualizado em 22/06/2012 07:58

O bicheiro Carlinhos Cachoeira sofreu duas derrotas na Justi�a nessa quinta-feira. O ministro do Superior Tribunal de Justi�a (STJ) Gilson Dipp cassou a liminar dada pelo desembargador Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Regi�o, que concedia liberdade ao contraventor em an�lise referente ao inqu�rito da Opera��o Monte Carlo. J� o Tribunal de Justi�a do Distrito Federal e Territ�rios (TJDFT) negou, por tr�s votos a zero, a soltura do contraventor no �mbito do inqu�rito na Opera��o Saint-Michel, um desdobramento da Monte Carlo. Com as decis�es, Cachoeira, preso desde 29 de fevereiro, continua na cadeia.

O julgamento no Tribunal de Justi�a do DF ocorreu na 2ª Turma Criminal. O relator do caso, desembargador Jos� Carlos Souza e Avila, avaliou que uma soltura “precipitada” de Cachoeira poderia resultar na destrui��o de provas e intimida��o de testemunhas.

Na avalia��o do desembargador, a fortuna que o contraventor tem � incalcul�vel e se origina, sobretudo, do lucro com os jogos de azar: “Ele financiava o pagamento de propinas, intermediava rela��es com pol�ticos de express�o e se apresentava como ‘o homem’. Ele foi o respons�vel por criar um edital forjado no DFTrans para servir � Delta. As grava��es telef�nicas mostram os diretores da empresa em permanente contato com ele.”

A defesa alegou que o tribunal do DF n�o tem autoridade legal para processar  Cachoeira, pois a Opera��o Saint-Michel, da Pol�cia Civil, � um desdobramento da Monte Carlo, da Pol�cia Federal, de �mbito nacional. Segundo os advogados,  dos presos na a��o, apenas Cachoeira continua detido. A defesa anunciou que vai recorrer ao STJ.

M�fia

A mulher do contraventor, Andressa Mendon�a, acompanhou a sess�o desde o in�cio ao lado de familiares do marido. Ela deixou a sess�o logo depois que a 2ª Turma Criminal definiu, j� no segundo voto, que Cachoeira permaneceria na pris�o. Cercada por jornalistas e perdida nos corredores do tribunal, ela n�o quis falar. Durante a sess�o, por�m, cochichou com parentes do bicheiro e enviou v�rias mensagens no celular. Uma delas dizia: “Saiba que voc� � uma vencedora”. Ela demonstrou preocupa��o e nervosismo quando ouvia acusa��es contra o marido, e chegou a pedir �gua com a��car enquanto o relator lia o seu voto. “Vou embora, sen�o vou passar mal”, disse, antes deixar a sess�o.

Ao ouvir do relator que o Cachoeira comandava uma m�fia, Andressa riu. Constantemente ela balan�ava a cabe�a de forma negativa e apertava a m�o da cunhada, que, �s vezes, recusava-se a olhar para o plen�rio. No fim, o pai do bicheiro, Ti�o Cachoeira, disse que estava decepcionado. Cachoeira segue preso na Papuda.


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