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Estado de Minas

Escutas indicam aval de Agnelo para atua��o de Cachoeira


postado em 27/06/2012 09:36

Novas escutas da Pol�cia Federal indicam que o governador Agnelo Queiroz (PT) deu aval para que o esquema do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, explorasse linhas de �nibus no Distrito Federal antes de a licita��o para o servi�o ser lan�ada.

Conforme as intercepta��es telef�nicas, obtidas com autoriza��o judicial, os diretores da Delta Constru��es, empreiteira suspeita de envolvimento no esquema do contraventor, chegaram a marcar uma reuni�o com o petista para 29 de fevereiro, dia em que foi deflagrada a Opera��o Monte Carlo, com a pris�o de Cachoeira e v�rios integrantes do grupo.

Numa das conversas, de 27 de fevereiro deste ano, o araponga Idalberto Matias, o Dad�, relata ao ex-diretor da empreiteira no Centro-Oeste, Cl�udio Abreu, que interlocutores de Agnelo, entre eles o ex-servidor da Casa Militar Marcello Lopes, o Marcel�o, lhe deram sinal verde para que a empresa entrasse no neg�cio.

Os dois tamb�m citam uma suposta interfer�ncia de assessores do vice-governador do DF, Tadeu Filippelli (PMDB), em favor da Delta. Em outro telefonema, interceptado horas depois, Abreu diz ter recebido de pessoas ligadas ao peemedebista o mesmo aval.

A licita��o para o servi�o de �nibus foi lan�ada em 10 de mar�o, mas o Tribunal de Contas do DF (TC-DF) a suspendeu em maio, alegando falhas no edital. A decis�o foi tomada antes da abertura de propostas, o que, segundo a Secretaria de Transportes do DF, impossibilita saber quais empresas estavam no p�reo.

�s v�speras da suposta reuni�o com Agnelo, Abreu foi ao Rio de Janeiro e acertou a participa��o do principal acionista da Delta Fernando Cavendish, e do diretor executivo da empreiteira, Cl�udio Abreu, no encontro. No dia seguinte, a PF deflagrou a Opera��o Monte Carlo, a partir da qual os �udios obtidos pela PF escasseiam. N�o fica claro, pelos grampos, se o encontro, de fato, ocorreu.

Questionado pelo Estado ontem, Agnelo negou ter negociado com a empresa ou se reunido com seus dirigentes. Sua assessoria, no entanto, n�o informou a agenda do governador naqueles dias. A Delta explicou que seus diretores “jamais, em tempo algum” estiveram reunidos com o petista.

Trama

Em nota, o governador do Distrito Federal alegou ter dado “provas documentais” � CPI do Cachoeira de que n�o houve aproxima��o ou favorecimento � empreiteira Delta ou ao grupo do contraventor Carlos Cachoeira. Agnelo argumentou que, ao contr�rio, grava��es da PF nos primeiros dois meses deste ano mostram que Dad�, Abreu e Marcel�o tramaram a derrubada do governador e se referem a ele com palavr�es. Filippelli respondeu, por meio de sua assessoria, que n�o se manifestar� sobre di�logos de terceiros, que citam seu nome “irresponsavelmente”.


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