A senadora Marta Suplicy (PT-SP) sinalizou claramente na tarde desta sexta-feira que deve ficar fora da campanha do petista Fernando Haddad � Prefeitura de S�o Paulo. Ap�s audi�ncia da Comiss�o Parlamentar Mista de Inqu�rito (CPMI) que apura a viol�ncia contra a mulher no Pa�s, Marta foi questionada sobre sua participa��o na campanha e disse que n�o falaria sobre o assunto. "Olha, vou dedicar os oito anos ao trabalho no Senado e � reelei��o da presidente Dilma Rousseff. Essa � a minha postura meu empenho nestes oito anos para os quais eu fui eleita senadora", desconversou Marta.
A senadora evitou comentar o apoio do PP, do deputado federal Paulo Maluf (SP), a Haddad, mas tamb�m deixou claro seu sentimento em rela��o � alian�a: "S� posso falar por mim. N�s temos em S�o Paulo um grupo de pessoas que apoiam Maluf e o resto, as outras pessoas, t�m urtic�ria quando ouvem o nome do Maluf", resumiu.
Com semblante sisudo, a senadora comentou apenas a decis�o do prefeito de S�o Paulo, Gilberto Kassab, de proibir a distribui��o de sopa aos moradores de rua da capital paulista por ONGs. "Essa � a uma quest�o a ser feita ao prefeito, que n�o tem se especializado em fazer atendimento �s pessoas mais carentes. Esta � s� mais uma das a��es", avaliou a petista.
Marta participa na tarde desta sexta-feira de audi�ncia p�blica na Assembleia Legislativa de S�o Paulo em que parlamentares e entidades de defesa da mulher avaliam o atendimento �s v�timas de viol�ncia dom�stica no Estado. A CPMI foi criada em fevereiro de 2012 com o objetivo de avaliar o atendimento �s mulheres v�timas de viol�ncia e � aplica��o da Lei Maria da Penha nos Estados. S� na �ltima d�cada, mais de 40 mil mulheres foram assassinadas no Brasil por seus parceiros, o que deixa o Brasil na posi��o de s�timo pa�s mais violento do mundo em rela��o �s mulheres.