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Estado de Minas

Sinais de rebeldia entre os aliados do governo federal

Base reclama da baixa execu��o de emendas e amea�a dar o troco durante vota��es importantes para o governo


postado em 30/06/2012 06:00 / atualizado em 30/06/2012 07:03

Plenário da Câmara: parlamentares pressionam o Planalto com uma pauta explosiva, que pode causar estragos nas contas públicas(foto: RENATO ARAÚJO/AGÊNCIA CÂMARA)
Plen�rio da C�mara: parlamentares pressionam o Planalto com uma pauta explosiva, que pode causar estragos nas contas p�blicas (foto: RENATO ARA�JO/AG�NCIA C�MARA)


Bras�lia – A insatisfa��o com o ritmo de libera��o de emendas parlamentares tem transformado o plen�rio da C�mara em palco de uma perigosa rebeli�o da base aliada. �s v�speras do recesso parlamentar e do prazo final para libera��o das emendas – que, por conta do ano eleitoral, se extingue em 7 de julho –, o Pal�cio do Planalto empenhou apenas 3,94% da dota��o autorizada para as emendas no Or�amento da Uni�o deste ano. Nem os maiores partidos da base escapam da “seca”.

De acordo com levantamento feito pela assessoria parlamentar do DEM, o PMDB tinha recebido apenas 4,53% de suas emendas at� o dia 25. Ou seja, dos R$ 318,1 milh�es que o partido tem em dota��es autorizadas, foram empenhados apenas R$ 14,4 milh�es. A situa��o do PT tamb�m � complicada. A legenda conseguiu apenas 1,75% de suas emendas, at� o momento, totalizando R$ 6,2 milh�es.

“Em um ano eleitoral, isso � particularmente cruel. Como vamos voltar para as nossas bases e defender candidatos, tentar reeleger prefeitos se n�o temos como pagar obras? Como cumprir compromissos?”, reclama um l�der aliado que, na quarta-feira, ajudou a colocar a faca no pesco�o do governo ao endossar uma pauta explosiva de vota��es, com potencial para causar estrago nas contas p�blicas, montada pelo presidente da C�mara, Marco Maia (PT-RS), para pressionar o Planalto a ceder a demandas da Casa.

Rea��o

Os aliados deram o recado e rea��o do governo veio com rapidez. De imediato, o Planalto montou uma for�a-tarefa de ministros na tentativa de contornar a arapuca armada no plen�rio. As principais preocupa��es eram o projeto que redistribui os royalties do petr�leo, o que extingue o fator previdenci�rio e a proposta que reduz para 30 horas a jornada semanal dos profissionais de enfermagem. H� ainda um projeto que cria adicional de periculosidade para vigilantes.

Entraram em campo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que conseguiu postergar ao menos por uma semana a discuss�o sobre o fator previdenci�rio, al�m da ministra das Rela��es Institucionais, Ideli Salvatti, e do titular da Sa�de, Alexandre Padilha, para barrar a vota��o do projeto dos enfermeiros, que teria impacto estimado em R$ 7,2 bilh�es nos cofres do Tesouro. No plen�rio, o l�der do PT, Jilmar Tatto (SP) pediu verifica��o de qu�rum seguindo a orienta��o passada por Ideli pelo telefone, e impediu que a vota��o do projeto seguisse em frente, em um plen�rio j� esvaziado por conta das conven��es partid�rias.

Entretanto, novas bombas aguardam o governo. A primeira � a vota��o da Lei de Diretrizes Or�ament�rias (LDO), daqui a duas semanas. O relat�rio preliminar da LDO s� chegou a ser aprovado depois que o governo abriu a torneira das emendas. Jilmar Tato negou que houvesse qualquer tipo de rebeli�o ou crise na base aliada do governo Dilma. Ele limitou-se a dizer que, com ou sem libera��o de emendas, os deputados petistas votam com o governo. “N�o existe nenhuma rebeli�o. N�o tenho conhecimento disso. Crise? Por parte do PT isso n�o existe. A gente vota com o governo, mesmo sem libera��o de emendas.”


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