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Estado de Minas

PSB culpa PT pelo fim da alian�a

Acusados pelos petistas de descumprirem acordo eleitoral, socialistas reagem mostrando carta em que afirmam que a coliga��o proporcional s� seria feita mediante condi��es


postado em 08/07/2012 07:09 / atualizado em 08/07/2012 09:40

Os socialistas reagiram ontem �s cr�ticas do PT de que teriam quebrado um acordo por escrito entre as duas legendas para a coliga��o proporcional do PSB com o PT para a C�mara Municipal de Belo Horizonte, o que motivou a ruptura da alian�a. Segundo o presidente municipal do PSB, Jo�o Marcos Lobo, foi feito um grande esfor�o para a reedi��o da alian�a que tinha como partidos nucleares o PSB, o PT e o PSDB. No entanto, o socialista enumerou os pontos que motivaram o PSB a n�o formalizar a chapa para a C�mara Municipal com os petistas. “Na carta que enviamos ao PT, em 9 de abril, reiteramos o acordo em torno da chapa majorit�ria com o vice do PT e, em rela��o � coliga��o proporcional, manifestamos aceita��o em faz�-la com o PT e outros partidos aliados, a partir de condi��es que seriam definidas ap�s a indica��o do vice”, disse Jo�o Marcos Lobo.

Embora n�o tenham sido indicadas na carta, as “condi��es” foram explicitadas na negocia��o, segundo Jo�o Marcos Lobo. “Pedimos ao PT que enviasse os candidatos de sua chapa proporcional. Sinalizamos tamb�m com a quest�o da governabilidade de um eventual futuro governo, j� que havia na C�mara Municipal vereadores do PT fazendo oposi��o ao prefeito Marcio Lacerda. Al�m disso quer�amos um compromisso de apoio expresso dos pr�-candidatos a vereador do PT durante a campanha”, explica ele. Em entrevista ao lado dos vereadores Daniel Nepomuceno, Alexandre Gomes e F�bio Caldeira, Jo�o Marcos Lobo sustentou: “Nenhuma dessas condi��es foi cumprida”.

O vereador F�bio Caldeira disparou: “O PT enxergou o poder como fim, queria conquistar mais cadeiras. Se fosse um rompimento program�tico, a popula��o poderia compreender”. O vereador Alexandre Gomes disparou: houve arrog�ncia do PT. Fomos desrespeitados com essa exig�ncia de chapa proporcional”.

Presidente do PSB, João Marcos Lobo, e os vereadores do PSB rebateram as críticas do antigo aliado (foto: Leandro Couri/EM/D.A PRESS)
Presidente do PSB, Jo�o Marcos Lobo, e os vereadores do PSB rebateram as cr�ticas do antigo aliado (foto: Leandro Couri/EM/D.A PRESS)

Admitindo ter havido uma reuni�o na casa de Walfrido Mares Guia, na sexta-feira, 29 de junho, v�spera das conven��es, da qual participaram Marcio Lacerda e Miguel Corr�a J�nior (PT), Jo�o Marcos Lobo afirma que nem naquele encontro a chapa petista foi aberta. Algumas estimativas de vereadores eleitos de cada partido, com ou sem a coliga��o, teriam sido projetadas, segundo ele, mas sem muito precis�o, uma vez que a chapa do n�o teria sido explicitada.

�s “condi��es” n�o cumpridas pelo PT, somavam-se outros problemas, afirma Jo�o Marcos Lobo. “O PSDB e todos os outros partidos da alian�a questionavam por que o PT teria o privil�gio de indicar o vice e ainda ter a coliga��o proporcional”, disseram.

Al�m da resist�ncia dos aliados, entre vereadores do PSB e candidatos da legenda � C�mara Municipal, o descontentamento era enorme diante da possibilidade da coliga��o proporcional com o PT. Em maio, amea�aram a ren�ncia coletiva da chapa proporcional caso a coliga��o com o PT se confirmasse para a C�mara Municipal de Belo Horizonte. A quest�o era puramente matem�tica: com uma bancada hoje de tr�s vereadores, os candidatos socialistas contavam com os votos de legenda alavancados por Lacerda para eleger mais dois ou tr�s parlamentares. Se o PT se coligasse, levaria boa parte dessas cadeiras.

Dentro deste contexto, a dire��o municipal do PSB, deliberou, em 30 de junho, por n�o se coligar proporcionalmente com o PT. “Fizemos esfor�os em todos os sentidos para chegarmos a um acordo e reeditarmos a alian�a. Apesar da diversidade ideol�gica, a alian�a deu resultados e o governo funcionou muito bem”, afirma Jo�o Marcos Lobo.


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