Investigador da Monte Carlo � assassinado em Bras�lia

Um agente da Pol�cia Federal que trabalhou nas investiga��es da opera��o Monte Carlo foi assassinado na tarde desta ter�a no cemit�rio Campo de Esperan�a, em Bras�lia. Wilton Tapaj�s Macedo o "agente Tapaj�s" levou dois tiros na cabe�a e morreu na hora. A Pol�cia Federal e a Pol�cia Civil do Distrito Federal investigam o assassinato. A opera��o Monte Carlo revelou as atividades do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

Uma das linhas de investiga��o considera que Tapaj�s tenha marcado um encontro com um informante dentro do cemit�rio. Os assassinos fugiram no carro de Wilton, um Volkswagen Gol. Um coveiro presenciou o crime e avisou a pol�cia. At� o in�cio da noite, peritos da PF estavam no local.

Wilton foi encontrado pr�ximo ao t�mulo de seus pais. Os policiais que investigam o caso n�o sabem ainda se ele estava visitando o t�mulo ou se foi morto em uma emboscada, ao ter marcado o encontro nesse local. A diretoria geral da PF ainda n�o se posicionou sobre o caso e n�o informou se h� alguma liga��o com as atividades da opera��o Monte Carlo.

Wilton tinha 54 anos, 24 anos na Pol�cia Federal, onde trabalhava no n�cleo de intelig�ncia. Atuou na CPI da pedofilia e tamb�m em investiga��es sobre tr�fico de drogas. Deixa tr�s filhos e esposa.

Pessoas ligadas � Monte Carlo j� foram alvo de amea�as. O juiz Paulo Augusto Moreira Lima, que comandava o inqu�rito da opera��o na 11ª Vara de Justi�a Federal de Goi�s, deixou o comando do inqu�rito em junho, depois de comunicar ao Tribunal Regional Federal da 1ª Regi�o (TRF1) que sua fam�lia estava correndo risco e sofrendo amea�as veladas. A procuradora da Rep�blica L�a Batista de Souza, que tamb�m atuou na Monte Carlo, igualmente recebeu amea�as.