Decidido a n�o se manifestar sobre o mensal�o, o publicit�rio Duda Mendon�a vai acompanhar � dist�ncia o julgamento do caso pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo um de seus advogados, Ant�nio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, o publicit�rio manter� a rotina das �ltimas semanas, de viagens entre suas propriedades na Bahia e no Par�, durante o julgamento. "Se necess�rio, vamos manter contato por telefone, mas n�o acredito que ser� preciso", diz. "Nossa defesa est� estruturada e n�o deve haver novidades."
A defesa de Duda vai argumentar que o publicit�rio n�o tem rela��o com o mensal�o, por n�o estar inserido no esquema de compra de apoio pol�tico apontado pela PGU. Al�m disso, vai alegar que as acusa��es de lavagem de dinheiro e evas�o de divisas n�o procedem, j� que o publicit�rio n�o teria como saber a origem dos recursos e n�o ter sido ele, mas o tamb�m publicit�rio Marcos Val�rio, o respons�vel do envio do montante para o exterior.
Um trecho das alega��es finais entregues pelos advogados ao STF diz que os valores foram "produto de trabalho licitamente prestado", fruto de "contrato formal". "N�o existe 'lavagem' de dinheiro limpo", diz o texto. "Duda apenas recebeu o pagamento dos servi�os prestados da forma como determinou o contratante, que estava inadimplente", afirma Kakay.
O advogado acrescenta que as transa��es n�o foram ocultadas. "As contas foram abertas nos nomes deles (Duda e Zilmar) e as transa��es foram feitas pessoalmente", diz Kakay. De acordo com ele, a conta aberta por Duda no exterior para receber os valores j� foi fechada.