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Estado de Minas

Advogado de Del�bio admite caixa 2 e nega corrup��o


postado em 06/08/2012 17:35

O advogado Arnaldo Malheiros Filho afirmou que seu cliente, o ex-tesoureiro do PT Del�bio Soares, operou um caixa dois de campanha do partido, mas n�o se envolveu em crime de corrup��o. A admiss�o do crime eleitoral � porque este j� prescreveu enquanto o da acusa��o da Procuradoria-Geral da Rep�blica no processo do mensal�o, de corrup��o ativa, ainda � pass�vel de condena��o.

"Ele operou caixa dois de campanha? Operou. � il�cito? �. Del�bio n�o nega. Mas ele n�o corrompeu ningu�m", disse Malheiros.

O defensor justificou com o crime de caixa dois o motivo que levou os envolvidos a fazerem transa��es basicamente em dinheiro vivo. "O procurador disse que uma pergunta que nunca foi respondida � por que tudo era em cash? As alega��es respondem: porque era il�cito. O PT n�o podia fazer transfer�ncia de um dinheiro que n�o tinha entrado. As despesas pagas eram sem nota. Quem tem viv�ncia de elei��es sabe que o que circula � a moeda corrente".

Malheiros procurou desvincular o repasse de recurso �s vota��es no Congresso. Entregou aos ministros gr�ficos mostrando que o apoio de PL, PTB e PMDB na C�mara caiu na mesma �poca em que os repasses aumentaram. Disse que apenas no PP houve estabilidade, mas o apoio n�o passava de 80% da bancada. Afirmou que, se a acusa��o fosse real, o PT seria um "tra�do feliz". "N�o teria sido compra muito �til ou inteligente".

O advogado chegou a citar a B�blia ao falar do julgamento p�blico de Jesus Cristo e de Barrab�s, quando optou-se pela soltura do criminoso e puni��o a Cristo. Reafirmou v�rias vezes, em pouco mais de meia hora de exposi��o, n�o haver provas para punir Del�bio. Citou indiretamente a entrevista do ministro Marco Aur�lio Mello ao jornal O Estado de S.Paulo na qual ele diz n�o dar para se exigir uma "prova cabal" para condenar os culpados. "� o que temos nos autos. Sei que n�o se pode exigir escritura ou confiss�o, mas temos que trabalhar com os autos e a realidade � que n�o d� para condenar", afirmou Malheiros.


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