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Estado de Minas

Russomanno usou verba p�blica com a fam�lia


postado em 13/08/2012 09:06


O candidato do PRB � Prefeitura de S�o Paulo, Celso Russomanno, usou a cota parlamentar de passagens a�reas enquanto deputado federal para levar a filha a Nova York e a mulher a Montevid�u. De acordo com relat�rio de passagens emitidas para o gabinete do ex-deputado entre 2008 e 2009, obtido pelo jornal O Estado de S.Paulo, foram emitidos oito bilhetes de sua cota para familiares ou terceiros.

Para Russomanno, como na �poca n�o havia regra na C�mara dos Deputados que proibisse a emiss�o dos bilhetes, n�o houve irregularidade nem obrigatoriedade de ressarcir os cofres p�blicos. O candidato tamb�m destacou que devolveu R$ 272,2 mil em passagens a�reas a que tinha direito.

Em novembro de 2007, foram emitidos dois bilhetes internacionais de ida e volta, para Nova York em nome da filha do ex-deputado, Luara Russomanno. O valor de cada trecho foi de R$ 2.373. � �poca, a filha do candidato fora participar de um interc�mbio nos Estados Unidos.

Um ano depois, em outubro de 2008, foi emitido um bilhete para Montevid�u, no valor de R$ 1.281,14, dessa vez para a mulher de Russomanno, Lovani. O candidato foi integrante do Parlamento do Mercosul (Parlasul) e, segundo a C�mara, viajou 12 vezes em miss�o oficial ao Uruguai participar de reuni�es.

Tamb�m na cota do parlamentar, houve em 2008 a emiss�o de passagens dom�sticas para Porto Alegre, Chapec� e Bras�lia em nome de sua mulher.

Esc�ndalo

A “farra das passagens”, conforme ficou conhecido o esc�ndalo envolvendo a emiss�o de bilhetes a�reos pelos parlamentares para levar amigos, familiares e afins para o exterior, estourou em 2009 e envolveu 261 dos 513 deputados federais. O Minist�rio P�blico Federal (MPF) abriu investiga��o sobre o caso, mas ainda n�o apresentou uma den�ncia � Justi�a.

At� ent�o, a C�mara dos Deputados n�o tinha uma regulamenta��o espec�fica sobre a emiss�o dos bilhetes. Depois de o caso se tornar p�blico, a Casa editou o ato 43 de 2009, que estipulou crit�rios para a concess�o de passagens aos parlamentares.

Agora, os deputados s� podem emitir bilhetes para si mesmos ou, mediante autoriza��o expressa da Mesa Diretora, para pessoas com v�nculo trabalhista com a C�mara. Em novembro de 2009, ac�rd�o do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) pediu � Casa que tomasse as provid�ncias cab�veis para obter o ressarcimento das despesas irregulares.

Outro lado

Russomanno afirmou que devolveu R$ 726 mil de verba de gabinete enquanto era parlamentar, entre 1995-2010. Russomanno tamb�m economizou R$ 272,2 mil da cota de passagens a�reas a que tinha direito entre 2009 e 2010.

“� muito f�cil detonar a minha imagem, falar que eu usei passagem quando era permitido, sendo que eu devolvi uma quantidade imensa durante os meus mandatos”, disse. “Como eu estou em primeiro lugar nas pesquisas, a� tudo � em cima de mim.” Na �ltima pesquisa Ibope/TV Globo/Estado, divulgada na �ltima no dia 3, Russomanno est� tecnicamente empatado na lideran�a com o candidato do PSDB, Jos� Serra. O candidato do PRB tem 25% das inten��es de voto; Serra, 26%.

At� 2009, n�o havia regra espec�fica sobre a emiss�o de bilhetes mas o TCU chegou a questionar a C�mara sobre o uso das passagens para fins distintos aos da atividade parlamentar.

Sobre a viagem da filha, Russomanno contou: “Ela foi fazer um interc�mbio. E naquela �poca n�o era proibido.” O candidato tamb�m falou que chegou a levar “uma vez ou outra” a mulher nas viagens que fizera para Montevid�u, onde participou de reuni�es do Parlasul. “N�o fui pra l� nenhuma vez que n�o tivesse reuni�o. Teve reuni�o da comiss�o”, disse ele, que viajou ao pa�s 12 vezes em miss�o oficial.

Em rela��o �s viagens a Porto Alegre, Chapec�, Bras�lia, Russomanno repetiu o mesmo racioc�nio: “Na �poca, era permitido usar a passagem a�rea do jeito que o parlamentar queria.”


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